Reunido agora pela manhã com o MLST, o governo alagoano anunciou que vai implantar, a partir do próximo ano letivo, a Escola Itinerante para atender jovens e adultos dos quatro movimentos sociais dos sem-terra que estão fora da escola.
Reunido agora pela manhã com o MLST, o governo alagoano anunciou que vai implantar, a partir do próximo ano letivo, a Escola Itinerante para atender jovens e adultos dos quatro movimentos sociais dos sem-terra que estão fora da escola.
Em janeiro, a Secretaria Executiva de Educação realizará a formação de professores para trabalhar no projeto, que prevê o início das aulas para fevereiro. Segundo a pasta, os recursos do projeto no valor de R$ 108 mil já estão assegurados.
Na reunião realizada no Palácio, ficou assegurado pelo governo o atendimento da maioria das reivindicações apresentadas pelo movimento, que foi recebida por uma comissão formada pelos secretários geral de Governo, Jadir Ferreira, Articulação Colegiada, Pedro Alves, e de Agricultura e Pesca, Kleber Torres, além de representantes de órgãos Saúde, Educação, Gabinete Militar, Iteral e Serveal.
Ficou garantida ainda a construção de casas de farinha e creches em assentamentos controlados pelo MLST, a exemplo do que vem sendo realizado feito em com outros movimentos. Segundo o secretário Jadir Ferreira, não faltará apoio público à feira de reforma agrária, que acontecerá em Maceió no período de 14 a 16 do próximo mês.
De acordo com o secretário de Agricultura, Kleber Torres, o governo alagoano vai fazer a distribuição de leite para os assentamentos e comunidades quilombolas a partir do programa de combate à fome. A medida foi tomada porque o Ministério de Desenvolvimento Social deixou de atender a proposta do governador Ronaldo Lessa de ampliar o programa, passado dos atuais 53.500 litros de leite/dia para 80 mil litros
Torres acrescentou que na próxima semana será instalado oficialmente o Conselho Estadual de Erradicação e Combate à Fome. Na reunião, considerada bastante proveitosa pelos dirigentes do MLST, o Estado disponibilizou espaço na nova Ceasa aos sem-terra para que eles possam comercializar seus produtos, livrando-se dos intermediários.