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Feira movimenta cadeia produtiva de Maceió

Cerca de R$ 1,5 milhão deve ser movimentado nas comercializações dos produtos da Multifeira – Maceió Vira Moda, que é realizada no Centro Cultural e de Exposições. A expectativa do organizador é, nos dez dias, obter a presença de cerca de 70 mil visitantes.

Elaine Rodrigues

Ataíde Brito "as feiras movimentam a cadeia produtiva da cidade"

Cerca de R$ 1,5 milhão deve ser movimentado nas comercializações dos produtos da Multifeira – Maceió Vira Moda, que é realizada no Centro Cultural e de Exposições, no bairro do Jaraguá. A expectativa do organizador é, nos dez dias, obter a presença de cerca de 70 mil visitantes.

Esta é a quinta edição da Multifeira, que sempre é realizada em Maceió no mês de novembro. No início, eram expostos somente roupas e produtos de moda, mas atualmente, estofados, doces, calçados, entre outros produtos, são comercializados na feira.

De acordo com o organizador, José Ataíde Brito, o evento preenche uma carência em Maceió. “No início a feira era setorial, mas hoje, 40% da feira é de estofados e também temos vários produtos, vindo de Portugal e Índia”, afirmou.

O organizador explicou também como a feira movimenta a economia das cidades. Nesta edição, foram criados 450 empregos diretos e cerca de 900 indiretos. “São 120 expositores de todo o Brasil, que vem para hotéis, gastam com alimentação, diversão e movimentam a cadeia produtiva da cidade”, revelou.

A feira será realizada até o dia 13 de novembro. A entrada custa dois reais, a partir desta segunda-feira, ou os visitantes podem apresentar o panfleto distribuído nas ruas.

Ressocialização

A feira também realiza um papel social e expõe artesanato produzido pelo Centro Espírita Nosso Lar e por reeducandos dos presídios de Alagoas.

No estande da Secretaria Executiva de Ressocialização, são apresentados objetos feitos pelos presos, cuja renda será destinada para os detentos e a compra de materiais para a fabricação dos produtos.

Segundo Iraneide Pereira, responsável pelo estande, as oficinas para os reeducandos iniciaram-se há cerca de cinco anos e se tornaram fonte de renda para alguns deles. “Eles passam por todas as oficinas e se aperfeiçoam no que gostam. Daí a família ajuda na compra do material e também vende o artesanato”, explicou.