Profissionais de todas as funções da Polícia Federal se uniram hoje em uma mobilização pelo reajuste salarial de 35%. A paralisação ocorre em Alagoas e mais cinco Estados do Brasil e a categoria ameaça entrar em greve, depois do dia 16, caso a reivindicação não seja negociada com o Governo Federal.
Profissionais de todas as funções da Polícia Federal se uniram hoje em uma mobilização pelo reajuste salarial de 35%. A paralisação ocorre em Alagoas e mais cinco Estados do Brasil e a categoria ameaça entrar em greve, depois do dia 16, caso a reivindicação não seja negociada com o Governo Federal.
De acordo com o sindicato dos Policiais Federais, Jorge Venerando, a proposta do Governo foi de aumentar 0,01% do salário em janeiro deste ano, mas não foi aceita pela categoria.
“Delegados, peritos, servidores administrativos, agentes, escrivães e papilocopistas estão unidos para reivindicar o reajuste. Outras categorias foram beneficiadas e esperamos uma proposta do Governo”, explicou.
A paralisação de 24 horas ocorre também em São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Espírito Santo e Minas Gerais. Neste período, apenas os serviços essenciais são mantidos, como os plantões na superintendência e no Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares, a custodia dos presos e a emissão de passaporte em casos de emergência.
No dia 16 de novembro, serão realizadas as Olimpíadas dos Policiais Federais, na Bahia, onde está marcada uma assembléia com cerca de quatro mil policiais federais. Segundo Jorge Venerando, caso o Governo não negocie com a categoria, poderá ser votado um indicativo de greve nacional durante a assembléia na Bahia.
Em todo o país, cerca de 15 mil profissionais trabalham para a Polícia Federal. Em Alagoas, o número de servidores é de, aproximadamente, 200, de acordo com o presidente do sindicato.