Categorias: Polícia

Caso Cícero Belém intriga Polícia Civil

O caso Cícero Belém se apresenta como uma incógnita para a Polícia Civil. Duas linhas de investigação – segundo fontes – se chocam e começa a preocupar o delegado Jobson Cabral, que preside o inquérito.

O caso Cícero Belém se apresenta como uma incógnita para a Polícia Civil. Duas linhas de investigação – segundo fontes – se chocam e começa a preocupar o delegado Jobson Cabral, que preside o inquérito. Existem duas possibilidades de Belém ter sido morto pelo crime organizado. A primeira: ele foi executado por saber demais sobre o Roubo de Cargas em Alagoas. Tipo de crime que já teve participação da Polícia Federal nas investigações, por conta de denúncias de que empresários e políticos estariam envolvidos.

Na segunda hipótese, está a ligação entre a morte de Cícero Belém e o assassinato do fazendeiro e presidiário Fernando Fidélis, ocorrido no dia 29 de outubro, no presídio Baldomero Cavalcante. A morte de Fidélis vem sendo investigada sob total sigilo pelo delegado Marcílio Barenco. De acordo com o diretor da Polícia Civil, Robervaldo Davino, esta atitude foi tomada devido ao desencontro de informações que estava acontecendo na imprensa.

Não bastasse as duas linhas que estão sendo aprofundadas pela Polícia Civil, surgiu uma nova informação na manhã de ontem: Belém estava envolvido com o tráfico internacional de drogas e vinha sendo investigado pela Polícia Federal. O diretor geral da Polícia Civil, Robervaldo Davino – em entrevista ao Alagoas 24 Horas – falou que não tem conhecimento sobre o assunto. “Não possuo esta informação, nem a Polícia Federal entrou em contato com a Secretaria de Defesa Social”.

O delegado Jobson Cabral a pedido de Davino está limitando informações sobre o caso, assim como Barenco quando fala sobre Fidélis. No entanto, Cabral adiantou que o caso deve ser investigado até o fim e que dentro do prazo do inquérito serão apresentados os culpados. Jobson Cabral não comentou sobre o depoimento de Tânia Fidélis, esposa de Fernando Fidélis.