A Cúpula da segurança pública de Alagoas está reunida – neste momento – no Quartel Geral da Polícia Militar para discutir metas para coibir a onda de violência que tem acontecido em Alagoas. Propostas serão tiradas desta reunião, como por exemplo, a do comandante geral da Polícia Militar, coronel Edmilson Cavalcante, que solicita o retorno dos militares a disposição de autoridades, para que estes voltem a trabalhar nas ruas de Maceió.
A Cúpula da segurança pública de Alagoas está reunida – neste momento – no Quartel Geral da Polícia Militar para discutir metas para coibir a onda de violência que tem acontecido em Alagoas. Propostas serão tiradas desta reunião, como por exemplo, a do comandante geral da Polícia Militar, coronel Edmilson Cavalcante, que solicita o retorno dos militares a disposição de autoridades, para que estes voltem a trabalhar nas ruas de Maceió.
Cavalcante avalia que o efetivo da PM não é o ideal, opinião que é compartilhada pelo coronel Brito, que comanda o policiamento da capital. “A Pm trabalha de acordo com os seus limites. É claro que se tivéssemos um efetivo maior, nós estaríamos prendendo mais gente”.
Na questão do policiamento ostensivo, a PM já desenvolve duas operações de combate ao crime: “Elmo Negro” e “Maceió Contra o Crime”, que conta com policiais de todos os batalhões, incluindo Batalhão de Trânsito (Bptran) e Batalhão de Operações Especiais (BOPE). No entanto, outro tipo de crime começa a preocupar a Secretaria de Defesa Social, os seqüestros e as ações organizadas de quadrilhas.
“Estão chegando novos crimes em Alagoas. Nossa polícia está preparada e nós vamos cuidar da nossa situação. Trabalhamos com a razão e não com a emoção. Nossa polícia tem informações sobre o crime organizado, mas devem ser divulgadas com cautela para evitar boatos, ou então que venhamos a nos desdizer”, explica o diretor geral da Polícia Civil, Robervaldo Davino.
Davino afirma que não motivos para o “clima de caos”. “Em todos os casos de seqüestro houve prisões, por exemplo. A Polícia Civil está trabalhando firme. Apenas temos que nos reunir para saber onde há falhas, para que venhamos a corrigi-las”, explicou. Para o diretor geral da Polícia Civil, não se pode enxergar o problema da segurança pública como apenas uma questão de polícia. “É necessário também, além do aumento de efetivo e do combate ostensivo e preventivo da polícia, políticas públicas”, finalizou Davino.
O coronel Edmilson Cavalcante defende integração direta entre a PM e a inteligência da Polícia Civil para o combate a criminalidade. “Esta parceria já existe, porque já há o Plano de Segurança. Quanto a Polícia Militar, nossa proposta é a redução drástica de PMs que estão fora do setor operacional, a disposição de gabinetes. Claro que não retornarão todos, mas precisamos repensar a distribuição do nosso efetivo”.