O ex-PM Garibalde Amorim – ao sair do presídio Baldomero Cavalcanti – falou pouco, mas em uma de suas frases acusou pessoas da Polícia Civil e da Secretaria de Defesa Social de torturarem presos para arrancar depoimentos.
O ex-PM Garibalde Amorim – ao sair do presídio Baldomero Cavalcanti – falou pouco, mas em uma de suas frases acusou pessoas da Polícia Civil e da Secretaria de Defesa Social de torturarem presos para obter depoimentos.
Garibalde também acusou Cavalcante de ter interesse em sua morte e agradeceu ao membro do Conselho de Direitos Humanos, o advogado Everaldo Patriota. Segundo ele, o advogado “é um dos responsáveis por ele ainda não ter morrido dentro do presídio”.
Os detalhes sobre as acusações, Garibalde Amorim não revelou. Ele deve entrar para o programa de Proteção a Testemunhas, já que corre risco de morte em Alagoas. O ex-PM – segundo o juiz de Execuções Penais, Marcelo Tadeu – deve deixar o Estado.
A imprensa foi proibida de acompanhar o destino de Garibalde Amorim. “Peço que vocês não acompanhem os carros do BOPE”, determinou um dos PMs. O ex-PM já havia cumprido aproximadamente dez anos de pena no Baldomero Cavalcanti e estava próximo de conseguir o regime semi-aberto, mas com a “delação premiada”, Garibalde Amorim conquistou a liberdade.
“Espero que ele tome cuidado com a própria vida. Muitas coisas dependem da conduta de Garibalde Amorim daqui para a frente”, colocou o juiz Marcelo Tadeu. O juiz não revelou como andam as negociações sobre a permanência do ex-tenente-coronel Manoel Cavalcante no sistema penitenciário pernambucano.