A pedido da família do estudante universitário Guilherme Magalhães Cabral, 23 anos, que está há 10 dias desaparecido, a Polícia Federal vai atuar nas investigações, ajudando a polícia alagoana a desvendar o misterioso sumiço do jovem.
A pedido da família do estudante universitário Guilherme Magalhães Cabral, 23 anos, que está há 10 dias desaparecido, a Polícia Federal vai atuar nas investigações, ajudando a polícia alagoana a desvendar o misterioso sumiço do jovem. A informação foi dada hoje de manhã pelo governador Ronaldo Lessa ao receber, em Palácio, familiares e amigos de Guilherme.
Segundo Lessa, o próprio ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, ligou para ele colocando a PF à disposição do governo alagoano, a fim de ajudar a desvendar o desaparecimento do estudante. O caso vem intrigando a cúpula da Polícia Civil, que ainda não tem definida uma linha de ação para direcionar as investigações. Jovem de classe média, Guilherme não tinha inimigos declarados, segundo informou a família.
A informação de que o estudante estaria tendo um caso amoroso com uma mulher casada com um policial já foi negada pela família. Segundo familiares, houve uma confusão com relação a esse fato, porque esse caso amoroso teria como envolvido com um amigo de Guilherme e, mesmo assim, há dois anos atrás.
Na audiência com o governador, os pais Otávio Cabral e Belmira Magalhães pediram que a polícia não “esmorecesse” nas investigações para que o caso seja esclarecido o mais rápido possível, a fim de acabar com o drama da família. “Queremos o nosso filho de volta”, suplicou a mãe, que fez questão de agradecer o empenho das polícias.
“Tudo o que é possível para esclarecer esse caso estamos fazendo”, garantiu Lessa ao confirmar a entrada da PF nas investigações, que deve ocorrer imediatamente. De acordo com o diretor-geral da Polícia Civil, Robervaldo Davino, diariamente a polícia vem realizando buscas em várias regiões do Estado para tentar encontrar o estudante.