A Direção Geral da Polícia Civil do Estado, apresentou agora há pouco, na Academia de Polícia Civil, no bairro do Pontal da Barra, os acusados de participação em diversos crimes ocorridos em Alagoas, e que estão na fase de investigação.
A Direção Geral da Polícia Civil do Estado, apresentou agora há pouco, na Academia de Polícia Civil, no bairro do Pontal da Barra, os acusados de participação em diversos crimes ocorridos no Estado, e que estão na fase de investigação.
Os primeiros a serem apresentados foram o assassino confesso do estudante universitário Guilherme Magalhães Cabral, Ednilton Alexandre dos Santos, 23 anos, e João Gomes, 34 anos, dono do lava-jato Laranjão.
João Gomes negou participação no homicídio e afirmou que apenas emprestou o seu carro ao amigo Franklin (outro acusado, que permanece foragido), pois devia favores a ele, mas não sabia que o carro seria utilizado para o crime.
O diretor de Polícia Civil, Robervaldo Davino, confirmou que os acusados entraram em contradição várias vezes em seu depoimento. “Primeiro, o Ednilton afirmou ser o autor dos disparos que tiraram a vida de Guilherme e agora passou a acusar o Franklin. Já o João Gomes declarou não ter participação no crime, mas foi ele quem indicou onde estava o corpo do estudante”, afirmou.
Davino confirmou, ainda, que pode ser decretada, a qualquer momento, a prisão preventiva de um policial civil por envolvimento no crime, cujo nome não foi revelado.
Também foram apresentados os assassinos confessos dos irmãos evangélicos Elizafan Almeida de Lima, 39, e Eliane Almeida, 41, que revoltou familiares e amigos de Atalaia, onde moravam. As vítimas foram encontradas com as mãos amarradas e mutilados.
Os acusados falaram pouco com a imprensa e apenas o autor dos disparos declarou que “se soubessem que eles eram evangélicos não os teria matado”, disse Cícero.
A cúpula da Polícia Civil apresentou, ainda, José Benedito, Jamerson e Manoel Messias, vulgo Sérgio. José Benedito é acusado de envolvimento em assalto a bancos e suspeito de participação em seqüestros e foi preso com uma arma calibre 357 e munição.
Jamerson foi reconhecido por vítimas de assaltos e também responderá por receptação de mercadorias.
Já Manoel Messias foi detido com cerca de R$ 60 mil e tentou corromper o delegado que o prendeu. Foram encontradas com Messias armas e uniforme completo da Polícia Militar.