Os deputados estaduais Francisco Tenório (PPS) e Cícero Ferro (PMN) colocaram-se à disposição da polícia para depor no inquérito que apura o assassinato de Cícero Belém, apontado como pistoleiro e ligado ao fazendeiro Fernandes Fidelis – morto dentro do presídio Baldomero Cavalcante.
Os deputados estaduais Francisco Tenório (PPS) e Cícero Ferro (PMN) colocaram-se à disposição da polícia para depor no inquérito que apura o assassinato de Cícero Belém, apontado como pistoleiro e ligado ao fazendeiro Fernandes Fidelis – morto dentro do presídio Baldomero Cavalcante.
Cícero Belém, na tarde em que foi assassinado, esteve no Condomínio Aldebaran e conversou com o deputado Chico Tenório – ele também se encontrou com o filho do fazendeiro Fernandes Fidelis.
Mas, ao contrário do que foi informado, a conversa se deu com o deputado dentro do seu carro – Tenório estava na companhia do deputado Cícero Ferro, que confirmou o encontro, mas negou que tivesse acontecido dentro da sua residência.
Belém havia comprado o carro da viúva de Fernandes Fidelis e se preparava para viajar para Aracaju, na companhia da namorada, Dalva Caroline Rocha, 18, quando foi executado com vários tiros de pistolas; depois do retorno, ao deixar o Aldebaran, na Avenida Góes Monteiro, ele e José Alfredo RaposoTenório Filho, 21, foram alvejados por dois homens que estavam num Fiat – Belém morreu no local e Alfredo no dia seguinte, na UTI da Unidade de Emergência. A namorada de Belém escapou porque estava no banco traseiro.
O delegado Jobson Cabral, que preside o inquérito, considerou importante o depoimento dos parlamentares, mas lembrou que eles têm “foro privilegiado” e devem escolher o local e a data para o depoimento.