Nesse momento, o superintendente da Polícia Federal em Alagoas, Carlos Rogério Cotta, o delegado Rogério Caetano e o juiz da Vara de Execuções Penais, Marcelo Tadeu, estão reunidos na sede da PF, a portas fechadas, para nomear o delegado que conduzirá a investigação sobre o assassinato do fazendeiro Fernando Fidélis, morto no dia 28 de outubro, dentro do Presídio Baldomero Cavalcanti e que deu início a inúmeras revoltas dentro do sistema prisional alagoano.
Rogério Cotta foi chamado à cidade quando o procurador-geral de Justiça, Coaracy da Mata Fonseca, solicitou ao ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, a entrada da Polícia Federal no caso.
Dentro de instantes, Cotta deve anunciar o nome do delegado que assumirá as investigações sobre a morte de Fidélis, já que as mesmas foram suspensas depois que o delegado indicado para apurar o caso, Marcílio Barenco, pediu afastamento alegando excesso de trabalho e motivos pessoais.
