O desembargador Sebastião Costa Filho, relator do processo de habeas corpus do ex-diretor de presídio, Jair Macário, e do ex-secretário de Ressocialização, Valter Gama, pediu mais tempo para estudar o caso. O mérito do habeas corpus deveria ser julgado pelo pleno do Tribunal de Justiça nesta tarde.
O desembargador Sebastião Costa Filho, relator do processo de habeas corpus do ex-diretor de presídio, Jair Macário, e do ex-secretário de Ressocialização, Valter Gama, pediu mais tempo para estudar o caso. O mérito do habeas corpus deveria ser julgado pelo pleno do Tribunal de Justiça nesta tarde.
A nova data para o julgamento é na próxima terça-feira, dia 29. Enquanto isso, Valter Gama continuará solto por uma liminar que foi expedida pelo desembargador Sebastião Costa Filho, que entendeu não haver indícios da participação de Gama no assassinato do fazendeiro Fernando Fidélis, ocorrido no presídio Baldomero Cavalcanti.
Em relação a Jair Macário, o desembargador decidiu não emitir o alvará de soltura, já que há citação do ex-diretor do presídio nos depoimentos de Edson Tavares dos Santos, acusado de ter disparado os tiros em Fernando Fidélis.
As prisões temporárias foram pedidas ao juiz José Braga Neto, pelos promotores do Ministério Público, Marcos Mousinho, Alfredo Gaspar Neto e Karla Padilha, que participam das investigações do caso.
Outras três pessoas tiveram a prisão temporária decretada e estão presos na sede da Polícia Federal. Foram o chefe de guarda José Jorge de Oliveira, o agente penitenciário Cristiano Ferreira Souza, o diretor de disciplina Mário Jorge Gomes Bezerra.
O delegado Valdir Silva de Carvalho também teve a prisão decretada, mas conseguiu o salvo conduto da Justiça, que anula o mandado de prisão.
O assassinato do fazendeiro Fidélis terá a participação da Polícia Federal nas investigações. O pedido foi feito pelo governador Ronaldo Lessa ao ministro Márcio Thomaz Bastos, mas a PF ainda não tem a definição de como atuará no caso. De acordo com a superintendência do órgão, ainda serão feitas reuniões com as instituições envolvidas para analisar o caso.
Outro reforço será dado pelo Ministério Público. O procurador-geral, Coaracy Fonseca, irá nomear outros promotores para atuar nas investigações do assassinato de Fidélis.