Após inúmeras notícias negativas provenientes do sistema prisional alagoano, dentro de poucos instantes, às 9h30, terá prosseguimento, no Baldomero Cavalcanti, um projeto que já rendeu várias menções honrosas a Alagoas.
Após inúmeras notícias negativas provenientes do sistema prisional alagoano, dentro de poucos instantes, às 9h30, terá prosseguimento, no Baldomero Cavalcanti, um projeto que já rendeu várias menções honrosas a Alagoas.
A secretaria de Ressocialização, em parceria com a Secretaria de Educação, avalia cerca de 29 reeducandos, que disputam 16 vagas de monitor em três presídios de Alagoas.
Nesta etapa, a seleção atende reeducandos do Cyridião Durval e Baldomero Cavalcanti, em Maceió, e Desembargador Luis Oliveira de Sousa, em Arapiraca.
O critério para a escolha de monitores exige formação mínima no Ensino Médio. Os reeducandos selecionados pela comissão passarão por um processo de capacitação até o próximo dia 9 de janeiro, quando terão início as aulas do período eletivo.
As aulas ministradas no sistema penitenciário de Alagoas visam à capacitação do reeducandos para aprovação nos Exames supletivos aplicados pelo Ministério da Educação.
Atualmente, cerca de 46% da população carcerária do Estado possui nível fundamental e as aulas visam a capacitação desses reeducandos.
Os candidatos aprovados terão seus nomes publicados, amanha, no Diário Oficial do Estado.
Segundo Paulo Jorge, ex-reeducando do Presídio São Leonardo, que durante a vida no cárcere escreveu o livro Poexílio, e que recentemente recebeu uma medalha pelo trabalho que vem realizando em congressos para educadores carcerários, a educação no presídio tem uma responsabilidade muito grande, pois melhora a concepção de liberdade dos apenados.
“Percebemos que de dez reeducandos que passam pela sala de aula, três não voltam a cometer delitos”, exemplifica Paulo Jorge.