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BNB encerrará 2005 com mais de R$ 300 milhões aplicados no setor sucroalcooleiro alagoano

A afirmação é do superintendente estadual do BNB em Alagoas, José Expedito Neiva Santos, que está otimista quanto aos resultados da retomada do crédito ao setor, que, desde o início deste ano, voltou a poder contratar financiamentos com recursos federais.

O Banco do Nordeste encerrará 2005 com mais de R$ 300 milhões aplicados no setor sucroalcooleiro alagoano. A afirmação é do superintendente estadual do BNB em Alagoas, José Expedito Neiva Santos, que está otimista quanto aos resultados da retomada do crédito ao setor, que, desde o início deste ano, voltou a poder contratar financiamentos com recursos federais. O tema será abordado amanhã, 25, às 14h, durante a II Sucroalcool (Feira Internacional de Máquinas, Produtos e Serviços para o Setor Sucroalcooleiro), que acontece no Centro de Cultura e Exposições de Maceió.

Segundo o superintendente do BNB, os financiamentos ao setor sucroalcooleiro, que ultrapassarão os R$ 300 milhões, são para investimentos fixos, semi-fixos, custeio e apoio à exportação. Os recursos são do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). Durante a palestra na Sucroalcool, Expedito apresentará as linhas de crédito destinadas ao setor, que são o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Rural do Nordeste – FNE RURAL e Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Agroindústria do Nordeste – FNE AGRIN.

“São recursos bastante atrativos, com juros competitivos que atendem desde o miniprodutor rural até as grandes empresas que se dedicam à agroindústria da cana-de-açúcar”, destaca Expedito. Para o miniprodutor, os juros são de 6% ao ano, e para a grande empresa, de 14% ao ano. Incide ainda, sobre essas taxas, desconto de 15%, caso o cliente pague em dia suas parcelas.

Para o setor rural, os financiamentos podem ser destinados à renovação e manutenção da cultura da cana-de-açúcar, inclusive para instalação, manutenção e modernização de equipamentos de irrigação e drenagem. Também podem ser utilizados para a renovação da frota de veículos, aquisição de equipamentos, implementos e máquinas utilizados na produção agrícola, podendo a aquisição ser financiada de forma isolada.

No caso do setor agroindustrial, o crédito é aplicado na modernização tecnológica, modernização gerencial, gastos de introdução de novas práticas de gestão dos empreendimentos, incluindo a preparação para a obtenção de certificados de qualidade, diversificação da produção e geração de energia, para incentivar e financiar investimentos destinados à geração própria de energia, a partir da utilização dos resíduos de produção.