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Líder da rebelião no Cyridião Durval entrega as armas e agentes iniciam revista

Após mais de duas horas de negociação o preso identificado por Carioca, que liderou mais uma tentativa de fuga no presídio Cyridião Durval, só aceitou entregar as armas após a chegada da esposa, do seu advogado e do juiz de Execuções Penais, Marcelo Tadeu.

Após mais de duas horas de negociação o preso identificado por Carioca, que liderou mais uma tentativa de fuga no presídio Cyridião Durval, aceitou entregar as armas. Por volta das 20h30 os presos quebraram uma das paredes da cela onde estavam e tentaram fugir, mas uma ação rápida dos agentes conseguiu abortar a fuga. Os presos estavam de posse de dois revólveres – um de calibre 32 e outro 38 – e efetuaram nove disparos contra os agentes penitenciários. Não houve feridos.

O Batalhão de Operações Especiais (Bope) e a Polícia Militar foram acionados e a área externa do presídio ficou cercada. Carioca só aceitou negociar com o Comando de Gerenciamento de Crises na presença da esposa, que está grávida, do seu advogado, Sílvio Arruda, e do juiz de Execuções Penais, Marcelo Tadeu, que chegou ao presídio por volta das 23h.

Neste momento os agentes penitenciários estão separando os presos para fazer uma revista completa no módulo G6.

O secretário de Ressocialização, coronel PM Aurélio Rosendo, chegou ao presídio logo após os disparos, mas até agora ninguém sabe informar como as armas chegaram até as celas – as suspeitas é que tenham sido levadas por parentes dos presos; hoje, quinta-feira, é dia de visitas.

O líder

Carioca, que cumpre pena por homicídio e aguarda julgamento de outros crimes, inclusive por assalto, é tido como perigoso. Até chegar ao Cyridião Durval, o criminoso já havia praticado desordem no presídio São Leonardo e depois no Rubens Quintella.