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Juíza ouve depoimentos do esquema de prostituição em Maceió

Começou agora há pouco, no Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, o depoimento do empresário Denis Santos de Melo a juíza da 3ª Vara Criminal, Ana Raquel. Nesta tarde, outros oito denunciados ainda serão ouvidos, acusados de envolvimento no esquema de prostituição, que funcionava nas boates 209, no Jaraguá, e Beco, no Centro.

Elaine Rodrigues

Juíza Ana Raquel

Começou agora há pouco, no Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, o depoimento do empresário Denis Santos de Melo a juíza da 3ª Vara Criminal, Ana Raquel. Nesta tarde, outros oito denunciados ainda serão ouvidos, acusados de envolvimento no esquema de prostituição, que funcionava nas boates 209, no Jaraguá, e Beco, no Centro.

Há 40 dias preso no Tigre, Denis Melo não quis falar com a imprensa e seu advogado, Darlan Matias, pediu que o depoimento não fosse aberto à imprensa. “As duas casas funcionavam há dez anos, com autorização e nunca houve inspeção. As meninas estavam lá por vontade própria”, disse Matias.

Os outros denunciados que deverão ser ouvidos são a mulher de Denis Melo, Girlene Maria dos Santos Jackson da Silva, Maria Petrúcia da Silva, Everton Souza Costa, Celso Rodrigues do Nascimento, Janaína Borges de Melo, José Carlos de Oliveira Ângelo e Leonardo Ferreira Agra.

“Vou ouvir os denunciados para dar andamento ao processo. Depois serão ouvidas as testemunhas do Ministério Público e, por último, as testemunhas de defesa”, explicou a juíza Ana Raquel.

Depois de prestar depoimento, Denis Melo voltará para a sede do Tigre e Girlene dos Santos retornará a Delegacia da Mulher.

Operação Cinderela

O inquérito foi aberto depois da operação Cinderela, iniciada pelo Ministério Público. As promotoras do Ministério Público de Alagoas, Karla Padilha e Marluce Falcão acreditam terem desvendado a maior rede criminosa de prostituição organizada em Alagoas.

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