Por volta das 13h45 os 21 ônibus e um caminhão solicitados estacionaram na Praça Sinimbu. Neste momento a maioria dos trabalhadores rurais já está a caminho dos acampamentos, mas segundo Edi Paulo, do MST, cerca de mil trabalhadores continuam acampados em vigília na sede do Incra, em Maceió.
Dos cerca de seis mil trabalhadores rurais do MST, CPT e MTL, mais de quatro mil já deixaram Maceió com destino aos respectivos acampamentos no interior alagoano. Hoje pela manhã, por causa do atraso na chegada dos ônibus, os trabalhadores fizeram um pequeno protesto próximo ao Hiper da Buarque de Macedo. Poucos minutos depois o responsável pelo transporte chegou e a manifestação foi desfeita antes que o clima ficasse tenso.
Por volta das 13h45 os 21 ônibus e um caminhão solicitados estacionaram na Praça Sinimbu. Neste momento a maioria dos trabalhadores rurais já está a caminho dos acampamentos, mas segundo Edi Paulo, do MST, cerca de mil trabalhadores ficaram em vigília na sede do Incra em Maceió. “Vamos permanecer aqui à espera de boas notícias lá de Brasília. Será uma reunião importante para nós e é preciso ficar atentos para que o governo federal não nos passe a perna, como vem tentando fazer. Ou o processo da reforma agrária vai para frente como estava combinado ou vamos parar o Brasil”, disse Edi Paulo.
Está marcado para a próxima terça-feira, às 14h, um encontro entre o presidente nacional do Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Rolf Hackbart, e uma comissão formada por oito agricultores rurais de Alagoas. A condição para que a reunião ocorresse foi a desocupação dos órgãos estaduais e federais, que foram invadidos por cerca de seis mil sem terra.
De acordo com o superintendente estadual do Incra, Gino César, os dois representantes de cada movimento viajarão financiados pelo Incra. “Eu irei na segunda-feira, quando participo de uma reunião para discutir como estão os processos no Estado. Também irei acompanhar os processos das terras de Boa União e Lagoa da Cachoeira”, explicou.