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Relatório final da CPMI da Terra é um contra-senso, afirma Dulci

Um contra-senso sem sentido. Foi assim que o ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Luiz Dulci, classificou o relatório final aprovado ontem (29) na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Terra e que pede, por exemplo, o enquadramento da ocupação de terra como ato terrorista.

Um contra-senso sem sentido. Foi assim que o ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Luiz Dulci, classificou o relatório final aprovado ontem (29) na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Terra e que pede, por exemplo, o enquadramento da ocupação de terra como ato terrorista.

"Não existe nenhum país verdadeiramente moderno no mundo atual que não tenha feito reforma agrária", aponta Dulci.

Hoje, ele participou de um painel sobre participação e controle social na 2ª Conferência Nacional das Cidades. Nele, Dulci afirmou ainda que a participação popular é responsável pelo destino do governo.

"A participação popular não pode ser alguma coisa que vem por acréscimo, como um enfeite colocado ao final. No caso de um governo de mudanças como este, a participação popular é um ingrediente fundamental na mudança do status quo, tão importante quanto à vontade política."

Dulci lembrou que "muitas vezes forças conservadoras conseguem neutralizar os esforços de mudança do governo", e criticou aqueles que dizem que "investimento social é gasto". Neste ano, informou ele, o governo investiu R$ 17 bilhões em programas voltados para famílias que estão abaixo da linha da pobreza.

"O debate é sobre como tornar as políticas sociais mais transformadoras para mudar a cara do Brasil. Neste momento da vida política brasileira, esse é o centro da discussão", comentou.