O Comitê Organizador da Copa do Mundo decidirá amanhã quais serão os cabeças-de-chave entre as 32 seleções que se classificaram para o Mundial da Alemanha, em 2006.
O Comitê Organizador da Copa do Mundo decidirá amanhã quais serão os cabeças-de-chave entre as 32 seleções que se classificaram para o Mundial da Alemanha, em 2006.
A única certeza é que os anfitriões receberão a vaga A1 e disputarão a partida de abertura, em Munique, no dia 9 de junho. A Alemanha também joga em Dortmund, no dia 14 de junho, e em Berlim, em 20 de junho.
Outros sete países também serão cabeças-de-chave e sairão do sorteio para a primeira fase, que ocorrerá em Leipzig.
O sorteio será efetuado na sexta-feira e terá transmissão ao vivo para cerca de 150 países do mundo, com uma audiência recorde estimada em 320 milhões de espectadores.
A Fifa não confirmou os critérios para a escolha dos cabeças-de-chave, mas sugeriu que será utilizado o mesmo método da Copa de 2002.
Isso significa levar em consideração a performance do país nas duas últimas Copas, combinada com uma posição média baseada no ranking de seleções da Fifa dos últimos três anos, para estabelecer um coeficiente para cada país.
Utilizando essa base, Brasil, Itália, França, Argentina, Espanha, México e Inglaterra poderiam se juntar à Alemanha como cabeças-de-chave, com Holanda, Estados Unidos, República Tcheca, Croácia, Coréia do Sul, Japão e Paraguai integrando o segundo grupo do sorteio.
Equador, Suíça, Tunísia, Arábia Saudita, Polônia, Irã, Costa Rica e Portugal são candidatos a estar no terceiro grupo. Ucrânia, Sérvia e Montenegro, Costa do Marfim, Austrália, Gana, Trinidad e Tobago, Togo e Angola estariam na quarta rodada do sorteio.
O sistema, entretanto, possui falhas, pois a Fifa concede um ranking injusto a países como México e Estados Unidos, que vencem a maioria das suas partidas contra as fracas seleções da Concacaf.
Nações européias, como Holanda e Portugal, são as prejudicadas, porque participam de eliminatórias muito mais difíceis e nem sequer se classificaram para algumas copas recentemente.
A pressão dos críticos já começou e partiu do técnico norte-americano, Bruce Arena, e de Portugal, Luiz Felipe Scolari. Ambos disseram que suas equipes merecem uma vaga entre os cabeças-de-chave.
O Comitê Organizador tem a palavra final, embora o presidente da Fifa, Sepp Blatter, tenha sugerido que poderia haver surpresas entre os cabeças-de-chave. "Creio que as seleções da Holanda e da Inglaterra têm motivos para se preocupar. Até a Itália pode ficar de fora", disse.
A Adidas revelará também na cerimônia a bola oficial da Copa do Mundo, que será apresentada pelo jornalista esportivo Reinhold Beckmann e pela modelo alemã Heidi Klum.