O procurador geral de Justiça, Coaracy Fonseca, está analisando o pedido de processo crime contra o diretor geral da Polícia Civil, Robervaldo Davino, embora ainda não exista uma data definida para o pronunciamento sobre o pedido feito pelo promotor Marcos Mousinho, na última sexta-feira.
O procurador geral de Justiça, Coaracy Fonseca, está analisando o pedido de processo crime contra o diretor geral da Polícia Civil, Robervaldo Davino, embora ainda não exista uma data definida para o pronunciamento sobre o pedido feito pelo promotor Marcos Mousinho, na última sexta-feira.
Segundo Mousinho, Davino descumpriu uma ordem do Ministério Público ao impedir que o ex-diretor do presídio Baldomero Cavalcante, Jair Macário – preso na sede do Tigre em Maceió –, prestasse depoimento sobre o assassinato do fazendeiro Fernando Fidélis.
O presidente da Associação dos Delegados e Alagoas, Antônio Carlos Lessa, confirmou que Robervaldo Davino enviou um ofício aos promotores, informando que Jair não iria se apresentar, alegando que não cabe ao Ministério Público investigar crimes e que isso seria uma atribuição do juiz José Braga Neto – que decretou a prisão do ex-diretor.
O promotor Marcos Mousinho rebateu a informação, afirmando que o Conselho Superior do Ministério Público permite que promotores analisem casos de crime.
Se a denúncia for ofertada pelo procurador Coaracy Fonseca, e acolhida pela Justiça, Robervaldo Davino – que preferiu não falar sobre o assunto à produção da TV Gazeta – pode ter a prisão decretada.