O presidente do PSDB de Alagoas, Alexandre Toledo (ex-prefeito de Penedo), acredita que a eleição majoritária de 2006 terá um dos senadores como cabeça de chapa. Segundo Toledo, chegou a hora de pelo menos um deles, fazer sua parte para dar seguimento ao processo de crescimento do Estado.
O presidente do PSDB de Alagoas, Alexandre Toledo (ex-prefeito de Penedo), acredita que a eleição majoritária de 2006 terá um dos senadores como cabeça de chapa. Segundo Toledo, chegou a hora de pelo menos um deles, fazer sua parte para dar seguimento ao processo de crescimento do Estado.
“O Teotonio está no terceiro mandado e o Renan no segundo. São quase 20 anos para o primeiro e o outro está chegando aos 12 anos no Senado Federal. São dois homens importantes na conjuntura política brasileira. Teotonio, no governo Fernando Henrique, trouxe tudo o que foi possível para Alagoas; Renan foi ministro da Justiça e agora assume o Senado. E não é só por isso; os dois são figuras de credibilidade e isso vai pesar muito nas eleições que se aproximam”, argumenta Toledo.
Quanto a uma possível aliança com o bloco do deputado federal João Lyra (PTB), único a declarar candidatura ao governo, o tucano diz que não é hora de pensar em coligação. “O deputado João Lyra tem mostrado seu valor político e seu principal aliado, o prefeito Cícero Almeida (PTB), tem feito um bom trabalho em Maceió. Mas, primeiro, precisamos definir os caminhos. O próprio senador Teotonio já deixou claro, inclusive na imprensa que, se Renan não aceitar a missão, ele será candidato. Caso isso aconteça os dois continuam juntos e muita coisa muda na composição. Por isso, acredito difícil uma aliança”, diz.
Na semana passada Alexandre Toledo visitou o ex-presidente Fernando Collor e disse tirar algumas conclusões. “É impressionante como ele sabe de tudo o que acontece na política do Estado. Saí de lá com a certeza de que o ex-presidente disputará um cargo que pode ser ao governo ou Senado”.
Alexandre Toledo esteve em Brasília e disse que, pelo que percebeu nos bastidores, a situação do governador Ronaldo Lessa é delicada. Para o tucano, será uma decisão política. “Não quero entrar num assunto estritamente restrito a justiça. O governador acredita na sua inocência e muita gente – seus adversários – quer vê-lo fora do páreo para o senado. Sem o Ronaldo (deu uma pausa) aí tudo muda. Heloísa, Collor e Nonô teriam um motivo a mais para repensar suas candidaturas’, diz.
Segundo o presidente tucano, a definição do nome de Renan ou Teotonio para o governo do Estado deve sair antes do planejado. “O Renan disse que até março diz sua posição, mas o Teotonio quer antecipar para, no máximo, o final de fevereiro”.