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Greve na Ufal prejudica calendário acadêmico

Cerca de dois mil alunos da Universidade Federal de Alagoas já enfrentam os problemas da greve dos técnicos administrativos e dos professores universitários. Por causa da paralisação, algumas atividades previstas no calendário acadêmico foram adiadas.

Cerca de dois mil alunos da Universidade Federal de Alagoas já enfrentam os problemas da greve dos técnicos administrativos e dos professores universitários. Por causa da paralisação, algumas atividades previstas no calendário acadêmico foram adiadas.

A greve é parte de um movimento nacional pelo reajuste salarial e por melhores condições de trabalho. Os técnicos ficaram em greve por cerca de três meses, mas decidiram retornar ao trabalho no último dia 28 de novembro, por não terem as reivindicações atendidas pelo Governo Federal.

Ainda em greve, desde o dia 27 de setembro, a categoria dos professores não tem previsão de quando retornará às atividades. A reivindicação é, principalmente, pelo reajuste salarial de 18%, pela incorporação da gratificação de estímulo à docência e pelo retorno do pagamento de adicional por tempo de serviço, chamado anuênio (1% ao ano).

Na última semana, o Ministério da Educação ofereceu a proposta de R$ 650 milhões, em nível nacional, à categoria, o que representa o reajuste de cerca de 9,75%. Na próxima terça-feira, a proposta será avaliada pelos professores da Ufal, às 10h, no auditório da Reitoria.

Atividades acadêmicas

As atividades que estavam previstas para iniciar no dia 21 de novembro, ficaram suspensas. Eram elas, requerimento para matrícula em disciplina isolada; matrícula por equivalência; mudança de habilitação; reopção de curso; transferência para a Ufal; reabertura de matrícula; rematrícula no curso; mudança de turno; prorrogação de prazo; integralização de Curso.

De acordo com a universidade, assim que as atividades forem retomadas, novas datas e o edital serão divulgados para os estudantes.