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Protesto pede fim da violência agrária e urbana

Agricultores rurais e sindicalistas fizeram um ato pelo fim da violência, no centro de Maceió. O Palácio do Governo foi o último ponto de parada do grupo, que também protesta contra a libertação do ex-prefeito de Satuba, Adalberon de Moraes.

Alagoas24horas

Manisfestantes no início do protesto

Agricultores rurais e sindicalistas fizeram, nesta manhã, um ato pelo fim da violência, no centro de Maceió. O Palácio do Governo foi o último ponto de parada do grupo, que também protesta contra a libertação do ex-prefeito de Satuba, Adalberon de Moraes.

A manifestação começou no início desta manhã, quando o grupo se concentrou em frente à sede do Tribunal de Justiça. A caminhada pela paz passou também pela Ordem dos Advogados do Brasil e pela Assembléia Legislativa.

Às 15h, o grupo debaterá questões de violência agrária e na cidade, no auditório do Espaço Cultural, na praça Sinimbu, com representantes do Fórum Permanente Contra Violência. Entre as causas do protesto, também está o assassinato de um de um integrante do Movimento Sem Terra (MST), Jaelson Melquíades, no fim de novembro, em Atalaia.

Adalberon

Solto na noite de ontem, do presídio Cirydião Durval, o ex-prefeito de Satuba responde a um inquérito pelos homicídios do motorista Carlos André Fernandes, suposto amante da esposa de Adalberon; do assessor parlamentar Jeams Alves, morto em 2002; e pela morte do professor de Educação Artística, Paulo Bandeira.

O crime ocorreu em junho de 2003 e chocou o Estado, já que o professor foi queimado vivo dentro de seu veículo, após escrever uma carta denúncia sobre as irregularidades na rede municipal de ensino de Satuba.

Aldalberon de Moraes teve sua prisão decretada em 2003, quando a Polícia Civil investigava a participação dele na morte do professor Paulo Bandeira. Na época, o ex-prefeito respondia 11 processos na Justiça Criminal. Em um deles, era acusado de espancar prostitutas em Brasília (DF).