O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central voltou a elevar a sua previsão de reajuste para os combustíveis em 2005. A projeção passou de 7,6% para 8%. No início do ano, o colegiado trabalhava com a expectativa de que os preços do combustível não subiriam neste ano. A avaliação é que os preços internacionais de petróleo ainda representam um fator de risco.
O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central voltou a elevar a sua previsão de reajuste para os combustíveis em 2005. A projeção passou de 7,6% para 8%. No início do ano, o colegiado trabalhava com a expectativa de que os preços do combustível não subiriam neste ano. A avaliação é que os preços internacionais de petróleo ainda representam um fator de risco.
"Dadas as incertezas que cercam a sua trajetória, os preços do petróleo no mercado internacional continuam a representar fator de risco para a comportamento futuro da inflação. De um lado, porque suas variações se transmitem à economia doméstica por intermédio dos seus efeitos sobre os preços de insumos derivados do petróleo; de outro, porque afetam as expectativas dos agentes econômicos", diz a ata da reunião do Copom, divulgada hoje.
No início de setembro, a Petrobras anunciou o reajuste do preço da gasolina em 10% e do do diesel, em 12%. Para o Copom, esse aumento continua a exercer influência sobre os preços dos dois últimos meses. Em novembro, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) foi de 0,55%, ante 0,75% no mês anterior.
A previsão para o gás de botijão também foi alterada, e passou de uma redução de 0,9% para 0,3%.
O Copom também alterou a expectativa para o reajuste das tarifas de energia residencial. A projeção passou de 7,8% para 8%. Já a previsão para a tarifa de telefonia fixa foi mantida em 6,7% em 2005.