Em 2005, as passagens dos ônibus urbanos, que subiram 11%, deram a maior contribuição para a alta da inflação. A gasolina, com alta de 10,48% ficou em segundo lugar.
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E) acumulou em 2005 alta de 5,88%, inferior ao registrado em 2004: 7,54%. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o percentual, no entanto, ficou acima da meta de inflação para 2005, fixada em 5,1%. O IPCA-E constitui-se no IPCA-15 (prévia do IPCA, índice usado pelo governo para fixar as metas de inflação) acumulado em cada trimestre.
Em 2005, as passagens dos ônibus urbanos, que subiram 11%, deram a maior contribuição para a alta da inflação. A gasolina, com alta de 10,48% ficou em segundo lugar.
O resultado do ano também foi influenciado pelos reajustes nas passagens aéreas (28,28%), taxa de água e esgoto (13,37%), empregados domésticos (11,52%), telefone fixo (6,73%), mensalidades escolares (7,72%), remédios (5,99%), planos de saúde (12,02%) e energia elétrica (7,97%).
Os alimentos, com alta de 2,15% esse ano, aumentaram menos do que em 2004 (3,64%). As maiores influências vieram dos refrigerantes (8,13%), leite em pó (12,39%), cerveja (4,32%), café moído (9,05%) e pão francês (4,43%).
Vários alimentos ficaram mais baratos, como o arroz (-24,01%), óleo de soja (-17,96%), feijão carioca (-8,06%), macarrão (-5,07%), farinha de mandioca (-9,01%), farinha de trigo (-8,31%) e bacalhau (-7,02%).
O IPCA-E segue a mesma metodologia do IPCA, ou seja, se refere a famílias com rendimentos de um a 40 salários mínimos mensais nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador, Curitiba, Brasília e Goiânia.