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Criação de empregos formais tem forte queda em novembro, diz Caged

Essa foi a pior criação de emprego com carteira assinada para meses de novembro durante o governo Lula, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Em novembro do ano passado, foram criados 79.022 empregos formais e em 2003, 34.804.

O mês passado apresentou uma geração de 13.831 novos postos de trabalho formais. Essa foi a pior criação de emprego com carteira assinada para meses de novembro durante o governo Lula, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Em novembro do ano passado, foram criados 79.022 empregos formais e em 2003, 34.804.

Para o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, a desaceleração do terceiro trimestre criou um cenário negativo, o que fez as empresas anteciparem as demissões que seriam realizadas em dezembro e suspender contratações. O PIB (Produto Interno Bruto) apresentou um recuo de 1,2% no terceiro trimestre em relação ao trimestre anterior — o resultado foi anunciado no dia 30 de novembro pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Por essa razão, ele acredita que neste mês o desempenho será menos pior do que o registrado em dezembro do ano passado, quando as demissões superaram as contratações em 352 mil.

A criação de vagas foi positiva em novembro nos setores de comércio e serviços, 74.505 postos e 42.360, respectivamente. No entanto, houve demissões acima das contratações nos setores de indústria de transformação (44.815), agropecuária (57.088) e construção civil (3.515). No caso da agricultura, a justificativa é a entressafra (cana-de-açúcar e cereais para grãos) principalmente nas regiões Centro-Oeste e Sul.

No acumulado do ano, a criação de empregos formais é de 1,540 milhão, contra 1,875 milhão do mesmo período do ano passado. Marinho acredita que a criação de emprego neste ano ficará em torno de 1,2 milhão. Já o próximo ano deverá repetir o resultado de 2004, ou seja, 1,5 milhão de novas vagas com carteira assinada.