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Estudo afirma que Cinderela existiu

A historiadora britânica Pearl Saddington afirma que Cinderela existiu realmente. Conhecida hoje como Santa Batilde, essa jovem anglo-saxônica foi seqüestrada por piratas quando era criança, vendida no mercado dos escravos e acabou como serva na corte francesa de Neustria.

A historiadora britânica Pearl Saddington afirma que Cinderela existiu realmente. Conhecida hoje como Santa Batilde, essa jovem anglo-saxônica foi seqüestrada por piratas quando era criança, vendida no mercado dos escravos e acabou como serva na corte francesa de Neustria, onde chamou a atenção do rei Clóvis 2º, com que se casou no ano 649.

Em 657, Batilde ficou viúva e tornou-se soberana do reino em nome do filho Clotário 3º e com a ajuda do pároco Genésio. Ela começou então a se dedicar a obras de caridade, ajudando pobres e mosteiros, despertando uma enorme popularidade entre os súditos. Lutou com ardor contra a escravidão, que foi abolida para os cristãos, e com dinheiro próprio restituiu a liberdade a muitos escravos.

Segundo Saddington, pesquisadora da Bede’s World, museu britânico inspirado em um monge beneditino que foi um dos maiores eruditos da Idade Média, há inúmeros paralelos entre as histórias da protagonista da fábula de Charles Perrault, a Cinderela, e as da rainha Batilde.

"A história de Santa Batilde tem 1.400 anos", declarou Saddington à imprensa britânica, acrescentando que "as suas histórias poderiam seguramente ter inspirado a fábula da Cinderela".

Quando o filho Clotário 3º chegou à maioridade, Batilde se retirou para o monastério de Chelles, na diocese de Paris, cuja restauração foi promovida por ela em 662 e que acabou sendo sua última morada –lá ela morreu em 680.

Mais de mil anos depois, o escritor francês Perrault publicou a primeira edição de "Cinderela".