Inicialmente, o restaurante vai servir duas mil refeições/dia (almoço) e 500/dia (jantar – sopa com pão), mas, dentro de algum tempo, a capacidade de atendimento deverá chegar a 3 mil refeições/dia.
O governador Ronaldo Lessa, o presidente do Soprobem (Serviço de Promoção e Bem-Estar Social), Erivaldo Teixeira dos Santos, e o prefeito Cícero Almeida assinam nesse momento, em palácio, convênio entre o governo do Estado e Prefeitura de Maceió para cessão do antigo ginásio Esportivo do Colégio Estadual de Alagoas, onde será instalado o Restaurante Popular de Maceió.
O empreendimento – um projeto antigo que tem mobilizado muitos segmentos das administrações estadual e municipal, haja vista a extensão social da ação – está muito perto de se tornar realidade. A materialização da obra já vem sendo orquestrada há mais de um ano, entre os gestores públicos locais e o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. A conclusão das obras está prevista para abril de 2006.
O estabelecimento vai ser implantado numa área de aproximadamente 1.480 m² e será administrado pelo Soprobem, representado pela nutricionista Jacqueline da Cunha Peixoto, que vem sendo capacitada pelo Ministério do Desenvolvimento e Combate à Fome, junto com profissionais de outros estados onde serão criadas instituições semelhantes.
Inicialmente, o restaurante vai servir duas mil refeições/dia (almoço) e 500/dia (jantar – sopa com pão), mas, dentro de algum tempo, a capacidade de atendimento deverá chegar a 3 mil refeições/dia. O cardápio do almoço, seguindo orientações nutricionais básicas, será balanceado, com valor total de 1.200 calorias, distribuídas em uma porção protéica, dois acompanhamentos, uma guarnição, uma sobremesa e um suco natural de frutas. A sopa do jantar seguirá as mesmas orientações.
“O objetivo é favorecer a grande parte de trabalhadores de baixa renda que atuam ou transitam pelo Centro, nessas horas. Não significa que o acesso será restrito a qualquer segmento, mas, a prioridade, baseada na filosofia do projeto, é atender aqueles que não disponham de recursos para pagar por refeições mais caras e necessitem permanecer no centro da cidade. Será, sem dúvida, um instrumento de inserção social”, afirma Erivaldo Teixeira.