Segundo diretor-executivo da instituição, Danilo Forte, a maioria dos pedidos é de cidades com menos de 30 mil habitantes e com o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) inferior a 0,5, índice que mostra a pobreza local. As demandas envolvem o abastecimento de água potável, melhorias sanitárias e tratamento do lixo, entre outras.
Cerca de 15 mil pedidos de municípios brasileiros aguardam uma resposta da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) para a assinatura de convênios que possibilitem investimentos no setor de saneamento básico. A informação foi divulgada hoje (27) pelo diretor-executivo da instituição, Danilo Forte, à Agência Brasil.
Segundo ele, a maioria dos pedidos é de cidades com menos de 30 mil habitantes e com o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) inferior a 0,5, índice que mostra a pobreza local. As demandas envolvem o abastecimento de água potável, melhorias sanitárias e tratamento do lixo, entre outras. "O Brasil tem quase seis mil municípios, em 27 estados, e nosso orçamento da Funasa ainda é curto para atender a tudo isso", disse Forte.
Para atender a pelo menos parte dessa demanda de convênios em saneamento, a Funasa aguarda a autorização do governo brasileiro para que o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) libere US$ 400 milhões. "Aí, sim, teremos uma dotação orçamentária capaz de atender a todas as comunidades em todo o interior do Brasil, onde falta água", afirmou Forte.
De acordo com o diretor da Funasa, investimentos no saneamento são importantes, porque permitem o combate à proliferação de doenças e, conseqüentemente, redução de gastos com saúde. "Existe um estudo do BID que diz que, para cada um dólar investido em água tratada, você diminui cinco dólares em tratamento de saúde, como internações hospitalares, remédios e combate a doenças endêmicas", informou ele.
Neste mês, a Funasa firmou mais de 2,2 mil convênios com 1.576 prefeituras para investimentos em saneamento. Segundo Forte, cerca de R$ 534 milhões serão investidos nesses municípios, através dos acordos firmados.