Dois oficiais do Corpo de Bombeiros serão responsáveis pela perícia que revelará se o incêndio do Cheiro da Terra foi criminoso. De acordo com o comandante da instituição, coronel Jair Cordeiro, o centro de artesanato já havia sido notificado duas vezes por falta de segurança.
Dois oficiais do Corpo de Bombeiros serão responsáveis pela perícia que revelará se o incêndio do Cheiro da Terra foi criminoso. De acordo com o comandante da instituição, coronel Jair Cordeiro, o centro de artesanato já havia sido notificado duas vezes por falta de segurança.
O incêndio ocorrido nesta manhã atingiu 120 barracas, das 150 existentes no centro de artesanato. A perícia começará amanhã pela manhã e deve ser concluída em 30 dias.
Segundo o coronel Jair Cordeiro, há pouco tempo, o Cheiro da Terra foi notificado pela segunda vez, pela falta de equipamentos de segurança, como extintor de incêndio. “Eles têm um projeto de incêndio que não condiz mais com a realidade porque o local passou por mudanças e reformas”, explica.
O coronel explicou ainda que para conter o incêndio, considerado de médias proporções, foi utilizado somente um caminhão do Corpo de Bombeiros porque o outro teve um problema ontem à noite e está no conserto. “Tivemos a ajuda de um caminhão da Casal e de três da Igal, uma empresa de água particular, mas o local tem muito material inflamável, mesmo que estivéssemos com o outro caminhão o prejuízo não diminuiria”, afirmou Cordeiro.
Como uma das primeiras ações no comando do Corpo de Bombeiros, o coronel Jair construiu uma cisterna com capacidade de 50 mil litros na sede da instituição. “Em toda a cidade, apenas cerca de 20 hidrantes estão em boas condições de uso”, explicou.
De acordo com o comandante, o papel do outro caminhão do Corpo de Bombeiros, caso não tivesse quebrado na noite de ontem, seria pegar água, para abastecer o primeiro caminhão. “Não gosto de arriscar nos hidrantes”, disse Cordeiro.