Categorias: Polícia

Corpo de Bombeiros define três linhas de investigação para incêndio

O Corpo de Bombeiros já conseguiu definir a área onde aconteceu o primeiro foco de incêndio no Cheiro da Terra. O responsável pela perícia, major Paulo Marques, explica que com isto já dá para limitar as linhas de investigação para o caso. Segundo ele, a equipe do laudo pericial trabalha com três hipóteses: um curto-circuito, incêndio criminoso ou acidental (provocado por uma vela acesa, por exemplo).

O Corpo de Bombeiros já conseguiu definir a área onde aconteceu o primeiro foco de incêndio no Cheiro da Terra. O responsável pela perícia, major Paulo Marques, explica que com isto já dá para limitar as linhas de investigação para o caso. Segundo ele, a equipe do laudo pericial trabalha com três hipóteses: um curto-circuito, incêndio criminoso ou acidental (provocado por uma vela acesa, por exemplo).

Paulo Marques disse que a coleta de dados no local deve se encerrar na noite de hoje. Neste momento, os artesãos fazem vigília no pátio externo do Cheiro da Terra aguardando a autorização para entrar no local dos escombros. “Queremos recolher o material que sobrou, se é que sobrou alguma coisa”, explicou o artesão James Araújo.

Em reunião no pátio externo, muitos artesãos decidiram não mais “comprar briga com Eduardo Robot ou com advogado dele, Adriano Avelino”. “Nossa preocupação é voltar a trabalhar”, coloca um dos artesãos. Muitos deles serão ouvidos durante o processo investigativo do Corpo de Bombeiros.

Paulo Marques adiantou ainda que o empresário Eduardo Robot deve ser ouvido na semana que vem na sede do Corpo de Bombeiros. Conforme o advogado Adriano Avelino, seu cliente não vai aparecer no local do incêndio por estar bastante abalado.

Curto-circuito

O eletricista do Cheiro da Terra, Jadilson Mendonça declarou que a possibilidade do fogo ter se iniciado por conta de um curto-circuito é remota. Ele explica que a grande parte da fiação do local estava desativada há três dias por decisão de Robot.

De acordo com o eletricista, o empresário estava colocando contadores de energia individualizados nos quiosques por conta da inadimplência. Os comerciantes negam que estariam devendo o aluguel do local. “Ele que recebeu o dinheiro e não repassou o aluguel para o dono do terreno”, denunciou um dos artesãos.

O coronel do Corpo de Bombeiros, Luiz Antônio disse que já tem elementos concretos sobre as causas do incêndio, mas que seria prematuro divulgar algo agora. “Estamos esperando para cruzar os dados coletados, com os depoimentos. Só então divulgaremos alguma coisa. Alguns veículos divulgaram depoimentos de pessoas. Quero deixar claro que isto não partiu da minha pessoa. O que sei é o que estou conversando com vocês”, disse.