Familiares, amigos e policiais estão, neste momento, no Instituto Médico Legal Estácio de Lima. Há muita comoção por parte das pessoas que estão no local e ninguém fala nada com a imprensa.
Familiares, amigos e policiais estão, neste momento, no Instituto Médico Legal Estácio de Lima. Há muita comoção por parte das pessoas que estão no local e ninguém fala nada com a imprensa.
Ainda há controvérsia sobre o assassinato de Robson Rui. O delegado Jobson Cabral, que almoçou com o policial, disse que a vítima estava de plantão e havia saído para averiguar como estava a venda dos fogos em sua tenda – uma das sete que comercializam fogos para a virada de ano.
Testemunhas disseram que um homem chegou a pé e fez os disparos. Outros dizem que foram dois homens, também a pé. Os depoimentos só combinam quanto à fuga, que segundo as testemunhas, foi a pé.
As tendas de fogos ficam no Barro Duro, próximas ao Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes. Após ser socorrido, Robson Rui foi levado à Santa Casa de Misericórdia, mas não resistiu.
Em 2003, o juiz Daniel Accioly decretou a prisão preventiva de Robson Rui e dos outros integrantes da guerra entre policiais civis. Eles foram acusados pelo assassinato do policial Valter Santana, ocorrido em 2 de junho do mesmo ano, que teria iniciado a facção na Polícia Civil.
O julgamento de Robson ocorreu no dia 20 de junho de 2005 e o policial foi absolvido por unanimidade, em júri popular. Os outros dois presos, os policiais Alfredo Pontes, o Alfredinho, e Josué Teixeira da Silva foram absolvidos no dia 24 de outubro deste ano, também por unanimidade.
De acordo com o promotor Márcio Roberto, o único indício de prova existente no processo é o depoimento de Tânia Dias, viúva de Valter, prestado à Polícia Federal em novembro de 2003. Por isso, faltariam provas para acusar os envolvidos.
No mês de setembro deste ano, Wolkmar dos Santos foi encontrado morto em um matagal do município de Viçosa. O motorista também era acusado de participar da “guerra de policiais” e, em depoimento reservado ao juiz da 1ª Vara Criminal de Maceió, Daniel Acioly – em maio do ano passado -, ele revelou que o assassinato da deputada federal Ceci Cunha e de mais três parentes foi planejado e executado pelos policiais civis Robson Rui, Fininho, Valter Santana e Sinvaldo Feitosa – assassinado em setembro de 2003, no Vergel.
A testemunha afirmou que Robson Rui, Sinvaldo, Fininho e Valter Santana participaram do homicídio e que a “guerra” entre Robson Rui e Valter Santana começou na divisão do dinheiro pago pela morte da deputada Ceci Cunha. Segundo ele, Robson Rui recebeu a menor parte do dinheiro (R$ 300 mil), gerando então a inimizade com Valter Santana.