O projeto vai funcionar com base no que diz o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e conta com o apoio e adesão da sociedade, empresas e do Governo estadual, que segundo a secretária Elisabeth Marquês, vai ceder o espaço físico.
A partir da segunda quinzena deste mês, a Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) vai pôr em prática as ações do Projeto Guardião, que tem como objetivo o acolhimento de pessoas que vivem na rua, além do tratamento médico, psicológico e assistencial a essas pessoas e suas famílias (se for esse o caso).
O projeto vai funcionar com base no que diz o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e conta com o apoio e adesão da sociedade, empresas e do Governo estadual, que segundo a secretária Elisabeth Marquês, vai ceder o espaço físico.
A secretária explica que essas pessoas receberão apoio, assistência e tratamento (se for o caso de dependência química) na sede do projeto, que terá dois núcleos: um para atender pessoas que vivem nas ruas e precisam de cuidados psicológicos e de assistência, e outra para aquelas que precisam de tratamento especial com ajuda de médicos psiquiatras por serem dependentes químicas.
Para ensinar um pouco da experiência profissionais de São Paulo que trabalham com esse tipo de serviço dentro da filosofia do SUAS, estiveram em Maceió onde puderam dar informações e sugestões para a equipe da Semas e mais três funcionários cedidos pelo Estado, que atuarão no projeto. Na capital paulista existem dois núcleos que realizam trabalho semelhante ao que será realizado pela Semas: o Travessia , destinado à meninos e meninas de rua , e o Reviva, que cuida de pessoas que vivem nas ruas e que são dependentes químicos.
A Fundação Projeto Travessia é uma organização social que desde 1995 trabalha com adolescentes e crianças em situação de risco oferecendo a esse público uma nova perspectiva de vida ao buscar a garantia de seus direitos fundamentais. Todo atendimento tem como missão promover o retorno desses cidadãos à escola acompanhando-os – e também suas famílias para a reintegração ao convívio familiar e comunitário. Atualmente, a fundação atua nas regiões Norte, Sul e Centro – Oeste da capital paulista, com programas de educação na rua, erradicação do trabalho infantil e acompanhamento de adolescentes em cumprimento de medidas sócio-educativas.
Um dos núcleos, segundo a secretária Elisabeth Marquês, vai investir bastante em atividades esportivas e culturais e funcionará 24h. A Semas já conta com o apoio da Associação dos Empresários do Setor Imobiliário (Ademi), Grupo Carlos Lyra, Casa da Indústria e Sindicato dos Engenheiros do Estado de Alagoas.