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Reeducandos expõem trabalhos na Artnor

Cerca de 100 reeducandos – de presídios de Maceió e Arapiraca – desenvolvem por meio de oficinas produtivas, trabalhos em madeira, parafina, flores artesanais, pintura em tecido, palitos estilizados, tenerife, ráfia e produtos do côco.

Os reeducandos do Sistema Penitenciário de Alagoas irão expor os trabalhos artesanais na 13ª edição da Artnor, que será realizada entre os dias 6 e 15 deste mês, no Centro de Convenções, no Jaraguá.

Atualmente, cerca de 100 reeducandos – de presídios de Maceió e Arapiraca – desenvolvem por meio de oficinas produtivas, trabalhos em madeira, parafina, flores artesanais, pintura em tecido, palitos estilizados, tenerife, ráfia e produtos do côco. Além das detentas do Presídio Santa Luzia, que produzem bijouterias a partir dos materiais produzidos com côco.

Cada preso que participa do projeto recebe como benefício uma ajuda de custo no valor de R$ 50 mensais e a redução da pena – onde a cada três dias de trabalho é reduzido um da pena.

O Reeducando a Arte tem o objetivo de utilizar o trabalho como forma de ressocializar o preso, que ao sair do presídio possa ter uma profissão e manter a atividade como forma de renda.

O Sistema Prisional do Estado consegue, hoje, manter mais de 500 presos trabalhando desde a manutenção das unidades prisionais até os profissionalizantes. Para participar dos trabalhos o detento precisa, pelo menos, ter cumprido um sexto da pena, ter bom comportamento, além de outros critérios adotados pela justiça.