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Fechamento do Alagoas dá Sorte deixa 6 mil desempregados

O sonho acabou para 6 mil alagoanos que perderam o emprego e cerca de 200 mil que apostavam regularmente na loteria dos números, na expectativa de ganhar dinheiro, carros, motocicletas e apartamentos – e muitos ganharam; com a proibição judicial que proíbe o funcionamento, todos perderam.

Pell Marques fazia a alegria dos ganhadores, como Maria das Candeias

O sonho acabou para 6 mil alagoanos que perderam o emprego e cerca de 200 mil que apostavam regularmente na loteria dos números, na expectativa de ganhar dinheiro, carros, motocicletas e apartamentos – e muitos ganharam; com a proibição judicial que proíbe o funcionamento, todos perderam.

Também perderam as nove entidades filantrópicas que recebiam subvenções da Loteal. Com mais de 3 anos de funcionamento, o Alagoas dá Sorte, autorizado pela Loteria Social do Estado de Alagoas (Loteal), é uma empresa genuinamente alagoana que, além de tornar possível o sonho de alguns – e o emprego de muitos – ainda tinha responsabilidade social, beneficiando instituições de caridade.

AS PROVAS

O trabalho desenvolvido no Lar São Domingos com mais de 1.000 crianças e o SOPROBEM que alimenta mais de 6.000 pessoas, são provas de que o Alagoas dá Sorte tem o interesse não só de melhorar a vida dos alagoanos através dos prêmios oferecidos, mais gerar uma consciência de que para um Estado desenvolver-se é preciso cuidar dos menos favorecidos.

No fim de 2004 o Alagoas dá Sorte recebeu o selo “EMPRESA AMIGA DO LAR SÃO DOMINGOS”. Desde outubro de 2005 o Alagoas dá Sorte visita entidades filantrópicas e exibe nos programas do domingo o trabalho desenvolvido por essas entidades, fazendo um apelo para a comunidade e divulgando o telefone para doações. Veja abaixo as entidades que eram beneficiadas pelo Alagoas dá Sorte.
1º Lar São Vicente de Paula
2º Abrigo para velhice Luiza de MARILLAC
3º Lar da Menina
4º Lar Batista Marcolina Magalhães
5º APALA
6º Dona Maria Gomes
7º Lar Santo Antônio de Pádua
8º Asilo N.S. Mãe do Pobres
9º Associação Pestalozzi de Maceió

Quanto aos vendedores, são cerca de 6 mil pessoas que retiravam seus sustentos – ou completavam a sua renda – das vendas dos bilhetes. Muitos desses vendedores sofrem com a exclusão social: idosos e portadores de deficiência que tinham no Alagoas dá Sorte a única porta que se abre para que eles participem economicamente da sociedade.