Mais um trabalhador rural foi assassinado hoje no Assentamento Brasileirinho, na cidade de Atalaia, a 53 quilômetros de Maceió. Segundo a Polícia, José Petrônio da Silva, de 25 anos, foi morto em um barraco com dez golpes de faca. Não houve testemunhas e, por isso, a polícia não tem pistas do assassino.
Mais um trabalhador rural foi assassinado hoje no Assentamento Brasileirinho, na cidade de Atalaia, a 53 quilômetros de Maceió. Segundo a Polícia, José Petrônio da Silva, de 25 anos, foi morto em um barraco com dez golpes de faca. Não houve testemunhas e, por isso, a polícia não tem pistas do assassino.
José Petrônio tinha dois parentes que são integrantes do Movimento Sem Terra (MST) no município: a mãe e o irmão. O delegado, Gilson Rêgo, deve começar na próxima quinta-feira a investigar o crime. Este mesmo delegado entregou hoje à Justiça o inquérito que investigava a morte do trabalhador sem-terra, Jaelson dos Santos.
O delegado pediu mais 30 dias para concluir as investigações. Até agora, 20 pessoas entre trabalhadores rurais e familiares foram ouvidos pela polícia. Neste momento, a polícia possui dois suspeitos, mas por ainda não ter provas concretas contra os mesmos, não há indiciamentos.
Jaelson dos Santos foi assassinado no dia 29 de novembro no Assentamento Timbozinho, na zona rural da cidade de Atalaia. Jaelson liderava cerca de 600 famílias de seis assentamentos e acampamentos na região de Atalaia. Ele foi assassinado a menos de 3 quilômetros do local onde outro líder do MST, José Evanilson foi morto em 2002.