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Caixa rebate relatório preliminar do Tribunal de Contas sobre contrato com BMG

A Caixa Econômica Federal afirmou, por meio de nota, que a compra da carteira de crédito consignado do BMG foi uma operação de mercado, "absolutamente legal, muito lucrativa e indispensável" à ampliação de sua participação em um segmento novo e disputado.

A Caixa Econômica Federal afirmou, por meio de nota, que a compra da carteira de crédito consignado do BMG foi uma operação de mercado, "absolutamente legal, muito lucrativa e indispensável" à ampliação de sua participação em um segmento novo e disputado. Reitera que a compra dos créditos do BMG seguiu todos os trâmites e normativas internas e observou todos os aspectos técnicos e jurídicos. "A lucratividade da operação com o BMG está acima da média do mercado, com resultado na ordem de R$ 355 milhões até o momento", diz o texto.

Um relatório preliminar do Tribunal de Contas da União (TCU) aponta irregularidade no contrato entre Caixa e BMG. Hoje (5), esse relatório foi enviado à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Correios, com pedido para que as informações não fossem divulgadas. "É inaceitável que a credibilidade e o espírito público de seus empregados sejam maculados por denúncias trazidas a público a partir de um relatório preliminar do TCU, sem contraditório, de caráter sigiloso e sem a análise de seu mérito pelas instâncias suspeitas daquele órgão", diz a nota da Caixa.