Hilda de Sales Belém, irmã do pistoleiro Cícero Belém, executado no dia 1º de novembro de 2005, num trecho da Avenida Durval de Góes Monteiro, no Tabuleiro do Martins, denunciou ontem que, no dia do crime, ele carregava mais de R$ 50 mil e estava com uma corrente de ouro.
Hilda de Sales Belém, irmã do pistoleiro Cícero Belém, executado no dia 1º de novembro passado, num trecho da Durval de Góes Monteiro, no Tabuleiro do Martins, denunciou ontem que, no dia do crime, ele carregava mais de R$ 50 mil e estava com uma corrente de ouro.
Segundo ela, a Polícia Civil devolveu apenas R$ 6 mil à esposa da vítima, Elissandra Sales de Oliveira, e o restante do dinheiro desapareceu. A denúncia foi feita agora à tarde ao juiz Daniel Accioly, da 7ª Vara Criminal da Capital, na presença do promotor Luiz Vasconcelos.
O juiz encaminhou ofício ao secretário de Defesa Social, Paschoal Savastano, requisitando a abertura de inquérito policial para apurar o sumiço de mais de R$ 40 mil pertencente a Cícero Belém. Segundo Elissandra Oliveira, no dia do crime, Belém saiu com o dinheiro na intenção de comprar uma casa para ela e seus filhos.
Além de pedir o restante do dinheiro, Hilda Belém ainda solicitou a devolução do veículo Pólo da cor preta e que havia sido comprado pelo seu irmão, dois dias antes do crime. Mas o juiz disse que, antes de ele fazer negócio com Tânia Fidélis, a financiadora do veículo já havia ingressado uma ação de busca e apreensão do carro por falta de pagamento. Neste caso, Tânia Fidélis não podia vender o carro porque ele não lhe pertencia mais.