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Artnor celebra diversidade cultural

No espaço destinado a produção local, estão expostas peças em madeira, cerâmica, filé, pedra calcária e palitos de fósforo; que traduzem as diversas formas da cultura alagoana.

Alagoas 24 Horas

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A 13ª edição da Artnor, Feira Internacional de Artesanato do Nordeste, que começou na última sexta-feira no Centro Cultural e de Exposições de Maceió, no bairro de Jaraguá, além de divulgar o artesanato produzido nos municípios alagoanos, expõe a arte de alguns estados brasileiros e de outros países, celebrando a diversidade cultural.

No espaço destinado a produção local, estão expostas peças em madeira, cerâmica, filé, pedra calcária e palitos de fósforo; que traduzem as diversas formas da cultura alagoana.

Tanamy Tenório, da tribo indígena Kariri Xocó, de Porto Real do Colégio, juntamente com quatro índios, está expondo o artesanato produzido pela tribo. Os visitantes podem comprar colares, pulseiras, instrumentos musicais, adornos feitos com madeira e penas, arco e flecha.

De acordo com Tanamy, toda matéria-prima é colhida na mata. “A situação do índio em Alagoas é ruim, sobrevivemos também do artesanato. Pegamos madeira, sementes, folhas da nossa mata e fabricamos os produtos”.

São mais de 1000 expositores, divididos em 260 estandes. Os visitantes também podem conferir peças artesanais de países como a Argentina, Armênia, Bolívia, Colômbia, Cuba, Egito, Equador, Espanha, Índia, Indonésia, Itália, Quênia, Peru e Tibet.

Um dos destaques deste ano é o estande dos países da Indonésia, Índia e Tibet que apostaram no colorido para atrair mais consumidores. O expositor curitibano, Diogo Teixeira, está mostrando seus produtos importados pela primeira vez na Artnor. Ele é o único representante desses países nas feiras nacionais.

Diogo está animado com as vendas. “A minha expectativa de vendas é a melhor possível. A mídia do evento está muito boa e tenho certeza que muitas pessoas virão nos visitar”.

A estimativa do Sebrae em Alagoas, organizador do evento, é que a feira receba a visita de mais de 100 mil pessoas, as quais devem movimentar cerca de R$ 5 milhões.

Os dez dias de feira terão uma programação variada, com apresentações folclóricas, shows, oficinas e ateliês com mestres artesãos e desfiles de moda.
A Artnor pode ser visitada das 16h às 22h até o dia 15 de janeiro. A entrada custa R$ 2,00 ou R$ 1,00 + 1kg de alimento não perecível.

Superação

7067 pessoas visitaram os 260 estandes da Artnor logo no primeiro dia da feira que traz o melhor do artesanato local, nacional e internacional.

Para Eligius ‘T Hoen, coordenador da 13ª ARTNOR, o número de visitantes superou a expectativa. “Para o primeiro dia de feira, foi um público excepcional”, comemora Eligius.

A movimentação começou antes das oito horas da manhã da última sexta-feira com a entrada de artesãos e expositores para o fim da arrumação dos estandes. Já os portões foram abertos às 16h para o público, que se impressionou com a estrutura e organização do evento.

As irmãs cearenses Camila e Denise Moraes aprovaram o que viram. “Além da organização, o bom foi poder conhecer o artesanato de diversos lugares sem precisar pagar passagem aérea”, afirma sorridente Camila Moraes.

O público também apreciou a apresentação do o cantor e compositor alagoano Eliezer Seton, que fez uma apresentação musical com músicas e ritmos tipicamente nordestinos.

Com Sebrae