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Tecnologia e Política

É inegável que as ruas e avenidas bem pavimentadas numa cidade elevam, consideravelmente, a qualidade de vida da população. Porém, não adianta apenas executar a pavimentação, a drenagem e a urbanização. Para que o investimento realizado com dinheiro público venha a ter uma boa durabilidade é preciso três coisas: primeiro, um bom projeto; segundo, uma execução feita com controle de qualidade; terceiro, uma conservação preventiva e rotineira corretas executadas ao longo da vida de serviço do pavimento. Sem essas três condições não há obra de pavimentação durável, com qualidade e economia.

Alagoas 24 Horas

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Todos os anos é realizado um evento em alguma cidade do país que se constitui num fórum de debates, visando encontrar soluções para a melhoria da técnica de pavimentação urbana.

Este ano será realizada em Maceió, no Centro de Convenções, período de 5 a 7 de abril, a 13ª Reunião de Pavimentação Urbana, contando com a participação de construtores, consultores, professores, engenheiros, secretários de obras públicas municipais, estudantes de engenharia, etc.

O principal objetivo do encontro nacional é a transferência de tecnologia, a fim de que nossas pavimentações possam ser executadas com a máxima qualidade e o menor custo.

É inegável que as ruas e avenidas bem pavimentadas numa cidade elevam, consideravelmente, a qualidade de vida da população. Porém, não adianta apenas executar a pavimentação, a drenagem e a urbanização. Para que o investimento realizado com dinheiro público venha a ter uma boa durabilidade é preciso três coisas: primeiro, um bom projeto; segundo, uma execução feita com controle de qualidade; terceiro, uma conservação preventiva e rotineira corretas executadas ao longo da vida de serviço do pavimento. Sem essas três condições não há obra de pavimentação durável, com qualidade e economia.

O que está faltando à grande maioria dos municípios brasileiros é fazer mais engenharia e menos “achismo”. Não adianta achar que deve fazer assim ou assado, mas sim, usar a tecnologia disponível. Adotar concepções corretas, utilizar a arte da técnica. Até para uma simples operação de manutenção, por exemplo, um tapa-buracos, é preciso planejar e adotar os procedimentos adequados. Senão, é tapar o buraco e, na semana seguinte a “panela” ou cratera estará novamente exposta, prejudicando os motoristas.

Alguns pavimentos encontram-se tão deteriorados, com deformações permanentes tão elevadas que não adianta mais pôr um recapeamento. Às vezes, é preciso ter coragem, interromper o tráfego durante uma semana ou alguns dias e mexer na camada interna de base. Quando esta está contaminada, ou seja, muito deformável (resiliente), não se resolve o problema colocando uma nova capa asfáltica em cima, pois rompe da mesma forma e perde-se muito dinheiro.

Os inúmeros defeitos encontrados nas nossas vias pavimentadas são decorrentes, também, da falta de uma boa drenagem. Às vezes, os dispositivos de disciplinamento da água até existem, mas o sistema de operação ou limpeza da rua é deficiente e isto prejudica o escoamento da água, que acaba danificando o pavimento. Sarjetas, meio-fios, bocas-de-lobo, galerias, etc., com lixo e entulho, são sinal de problema à vista para o pavimento.

A implementação de um sistema de gerência de vias urbanas numa cidade evita o aparecimento de trincamentos prematuros, por onde a água penetra e acaba destruindo a pavimentação.

Durante o congresso várias autoridades nacionais irão proferir conferências e palestras. Uma delas, é o prefeito de Goiânia Iris Resende Machado, que vem realizando um programa de pavimentação arrojado em seu município.

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