A Varig pagou hoje, em audiência na Justiça de Nova Iorque, nos Estados Unidos, um total de U$ 56 milhões às empresas arrendatárias de seus aviões. Com isso obteve proteção judicial até o dia 17 de março próximo contra a cobrança de débitos anteriores à entrada da companhia na Lei de Recuperação Judicial de Empresas – antiga Lei de Falências.
A Varig pagou hoje, em audiência na Justiça de Nova Iorque, nos Estados Unidos, um total de U$ 56 milhões às empresas arrendatárias de seus aviões. Com isso obteve proteção judicial até o dia 17 de março próximo contra a cobrança de débitos anteriores à entrada da companhia na Lei de Recuperação Judicial de Empresas – antiga Lei de Falências.
A informação foi dada hoje, no Rio de Janeiro, pela assessoria de imprensa da Varig. O juiz norte-americano Robert Drain determinou que a Varig deverá apresentar naquela data seu Plano de Recuperação aprovado em assembléia de credores, no Brasil, no dia 31 deste mês. Se isso ocorrer, o juiz estabelecerá que a proteção se torne definitiva pelos próximos dois anos, acompanhando prazo adotado pela Justiça brasileira, explicou a assessoria.
Presente à audiência, o presidente da Varig, Marcelo Bottini, avaliou que o sucesso obtido na audiência vinha demonstrar que a companhia estava encontrando o rumo correto para sua recuperação. "Tudo com um único objetivo: cumprir as metas estabelecidas em seu Plano de Recuperação, aprovado pelos credores e já homologado pelo Juíz da 8ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro", expressou.
Bottini recordou que o grupo Varig está empenhado em cumprir o projeto de reintegração dos aviões parados para manutenção. Revelou que até o final deste mês, a companhia deverá totalizar uma frota operacional de 64 aviões, superando em uma aeronave a previsão feita para o primeiro semestre de 2006.