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Polícia prende mãe que mandava filha de 9 anos entregar maconha

A estudante Luzinete Alves Riqueza, 24 anos, foi presa anteontem acusada de tráfico de drogas. Segundo a polícia, ela mandou sua filha de 9 anos e sua irmã de 12 anos levarem um pacote de maconha da casa dela, no bairro da Liberdade (região central de SP), até Santo André (ABC).

A estudante Luzinete Alves Riqueza, 24 anos, foi presa anteontem acusada de tráfico de drogas. Segundo a polícia, ela mandou sua filha de 9 anos e sua irmã de 12 anos levarem um pacote de maconha da casa dela, no bairro da Liberdade (região central de SP), até Santo André (ABC).

As duas meninas estavam caminhando pela rua Luís de Camões, no bairro Sacadura Cabral, em Santo André, quando foram abordadas por PMs que faziam patrulhamento na região. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública, eles desconfiaram da mochila pesada que estava sendo carregada pela garota de 9 anos. Sua acompanhante levava um papel com orientações sobre os ônibus que as meninas deveriam usar, um número de telefone celular e o endereço do local onde seria entregue a encomenda.

Ao abrir a bolsa, os policiais encontraram um tijolo de 125 gramas da droga e um celular.

As meninas foram levadas de volta para a casa de Luzinete. Ela foi presa e indiciada por tráfico de drogas.

Segundo o boletim de ocorrência, registrado no 4º DP de Santo André, Luzinete disse, durante seu depoimento, que entregou o pacote de maconha para sua irmã entregar a uma outra pessoa e que sua filha foi apenas acompanhá-la. Ela teria afirmado, ainda, que nunca mais colocaria a criança de 9 anos em uma situação de risco.

Os policiais prenderam também Maria Praxedes, 20 anos, que receberia a droga. Ela estava na rua Luiz de Tamonhe, em Sacadura Cabral –endereço que estava descrito no bilhete apreendido que trazia orientações às crianças.

Outro lado

Procurada pela reportagem, a advogada Maria Salete Góes de Moura, representante de Luzinete, preferiu não falar sobre o assunto na tarde de ontem.

Eliana Leite da Fonseca, advogada de Maria Praxedes, informou que sua cliente é inocente e que estava apenas voltando do trabalho quando foi detida pela polícia. Ela não mencionou qual é a profissão de Maria.