A candidata socialista Michelle Bachelet, do aliança governista Concertación Democrática, vence as eleições presidenciais deste domingo no Chile com 53,22% dos votos, contra 46,77% para o direitista Sebastián Piñera, informou o ministério do Interior após a apuração de 67,31% das urnas.
A candidata socialista Michelle Bachelet, do aliança governista Concertación Democrática, vence as eleições presidenciais deste domingo no Chile com 53,22% dos votos, contra 46,77% para o direitista Sebastián Piñera, informou o ministério do Interior após a apuração de 67,31% das urnas. O comitê de Piñera já admitiu a derrota, o que levou o comando de campanha de Bachelet a proclamar a vitória, antes do encerramento do escrutínio oficial.
O boletim divulgado no início da noite deste domingo pelo subsecretário do ministério do Interior, Jorge Correa, inclui 4.612.578 votos válidos emitidos em 22.191 seções eleitorais, que representam 67,31% das quase 33 mil urnas distribuídas por todo o Chile.
Os resultados parciais mostram que Bachelet teve 2,455 milhões de votos contra os 2,157 milhões direcionados ao candidato Piñera.
O comando de campanha de Piñera já admitiu que a vantagem da socialista Michelle Bachelet é "muito contundente". A declaração foi feita pelo senador Andrés Chadwick, após o ministério do Interior informar os resultados de quase 70% das urnas. "É muito contundente. Esperávamos que os resultados fossem mais apertados", disse Chadwick.
"A tendência indica que efetivamente Michelle Bachelet vencerá Sebastián Piñera", admitiu outro membro do comando de campanha do empresário, Cristián Monckeber.
O comando de campanha da candidata socialista proclamou a vitória no segundo turno das eleições presidenciais do Chile e disse que ela será "a presidente de todos os chilenos".
"É um apoio mais amplo do que esperávamos", disse o integrante do comando de campanha Sergio Bitar, do Partido para a Democracia, após o boletim do ministério do Interior.
"Será a presidente de todos os chilenos e chilenas", disse o dirigente democrata cristão Andrés Zaldívar, ex-presidente do Senado e integrante do comando de campanha de Bachelet.