O pré-pagamento deverá resultar em uma economia de US$ 900 milhões que seriam gastos com juros, caso fosse cumprido o cronograma original do empréstimo, a vencer em 2007.
O pagamento antecipado da dívida do Brasil com o Fundo Monetário Internacional (FMI) é resultado de um trabalho de maturidade do governo, segundo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"Nós fizemos com muita maturidade, trabalhamos sério em três anos, batemos recordes de exportações, de superávit de conta corrente, na nossa balança comercial. Agora, temos US$ 55 bilhões de reserva e dizemos ao FMI: ‘Não precisamos do dinheiro do FMI. Somos donos do nosso nariz", disse ele, ao visitar obras de recuperação da BR-101 Nordeste no Rio Grande do Norte.
Hoje à noite, o presidente faz pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão sobre a antecipação do pagamento do débito com o FMI. No dia 27 de dezembro, o governo brasileiro antecipou o pagamento da dívida com o fundo, no valor de US$ 15,5 bilhões. O pré-pagamento deverá resultar em uma economia de US$ 900 milhões que seriam gastos com juros, caso fosse cumprido o cronograma original do empréstimo, a vencer em 2007.
Na semana passada, o diretor-gerente do FMI, o espanhol Rodrigo de Rato, visitou o Brasil para oficializar a antecipação.