Hoje, representantes do Brasil, Argentina, Estados Unidos, Canadá, Chile e França (o Core Group, núcleo que conduz a missão da Organização das Nações Unidas) iniciam visita política de dois dias ao Haiti.
O presidente argentino, Néstor Kirchner, está no Brasil para sua primeira visita de Estado ao país. Na manhã de hoje ele tem um encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e em seguida uma reunião ampla com a partcipação de ministros dos dois países.
Ele também visitará o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal. "Será uma visita protocolar, pois acabamos de ter ampla reunião em Puerto Iguazu (Argentina)", explicou o subsecretário geral da América do Sul, do Ministério das Relações Exteriores, embaixador José Eduardo Martins Felício.
Durante as comemorações do Dia da Amizade entre Brasil e Argentina, no dia 30 de novembro do ano passado, em Puerto Iguazu, os dois países firmaram mais de 20 acordos em áreas como energia nuclear, cooperação espacial, telecomunicações, defesa, energia, educação e cultura.
Os temas serão aprofundados em reunião paralela ao encontro presidencial por ministros brasileiros e argentinos. Kirchner deve vir acompanhado dos ministros da Relações Exteriores, Comércio e Culto; da Economia e Planejamento e dos secretários de Indústria, Energia, Comunicações e Saúde.
Os presidentes também repassarão temas da agenda regional e internacional, como a ampliação do Mercosul, a consolidação da Comunidade Sul-Americana de Nações e o processo de estabilização do Haiti. De acordo com o embaixador, a questão do Haiti interessa aos dois países porque a Argentina também enviou soldados para a missão de paz.
Hoje, representantes do Brasil, Argentina, Estados Unidos, Canadá, Chile e França (o Core Group, núcleo que conduz a missão da Organização das Nações Unidas) iniciam visita política de dois dias ao Haiti. Segundo o embaixador brasileiro, a "missão política" tem o objetivo de insistir para que as eleições, marcadas para 7 de fevereiro, não sejam novamente adiadas.