A maioria acha difícil, outros impossível, mas, para o presidente do Senado e do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB), não custa tentar impedir que o partido lance candidato próprio à Presidência da República.
A maioria acha difícil, outros impossível, mas, para o presidente do Senado e do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB), não custa tentar impedir que o partido lance candidato próprio à Presidência da República.
Estimulado pelo presidente Lula, que deseja ver o PT se compor com o PMDB na eleição deste ano, o senador alagoano vem utilizando a tática de minimizar os nomes indicados até agora como fortes concorrentes à sucessão de Lula. São eles: o ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho, e o governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto. “São dois grandes quadros, mas não empolgam o eleitorado”, sentencia o senador
A convenção do partido, marcada para março, foi uma derrota de Renan na quebra-de-braço com Michel Temer. O senador tentou impedir que o PMDB realizasse a convenção, mas a articulação de Temer mostrou que o presidente do Senado e do Congresso Nacional não influencia nas decisões do partido.
Além da convenção, que pode decidir sobre a candidatura própria do PMDB – que Renan também não deseja – tem a questão da verticalização, o que seria outro complicador para o senador, principalmente na hipótese de ele disputar o governo do Estado – seria obrigado a cumprir, em nível estadual, com a coligação em nível federal.
O senador diz que é favorável à verticalização, mas observou que isto somente será possível quando o País fizer a reforma política. “Com o número excessivo de partidos que temos hoje a verticalização é impraticável”, sustentou.