Com muita ironia e comicidade, o grupo de teatro Trajes e Comédias dramatizou as situações vividas pelo “Coitado”, que procurava a cura de sua doença. A peça foi encenada no Centro de Maceió e no Shopping Iguatemi, em comemoração ao Dia do Farmacêutico.
Com muita ironia e comicidade, o grupo de teatro Trajes e Comédias dramatizou as situações vividas pelo “Coitado”, que procurava a cura de sua doença. A peça foi encenada no Centro de Maceió e no Shopping Iguatemi, em comemoração ao Dia do Farmacêutico.
A peça chamou a atenção de crianças, jovens e adultos, como de Gabriela Lopes, de 10 anos, que estava passeando no shopping com os avós. “Aprendi que com a saúde não se brinca”, relatou.
O objetivo da peça “A Morte do Coitado” foi mostrar para a população os perigos da automedicação, mas a encenação abrangeu mais assuntos do cotidiano. “A peça mostrou várias situações, como o curandeiro, que eu mesmo já visitei quando era criança”, contou o farmacêutico Rogério Café.
Essa resposta do público, "de se ver na peça", já era esperada pelos atores, que também viram no texto questões sociais, como o descaso e a falta de políticas públicas. “Por não ter visão crítica, o ‘coitado’ vira um fantoche nas mãos de médicos, curandeiros e balconistas; é a cultura da desinformação”, complementa o ator Rei Tito.
A peça é dirigida por Naelington Santos e também é encenada por Pierre d’Almeida e Jane Emídio, com produção do Conselho de Farmácia. Amanhã, o grupo realizará a terceira apresentação, na Chácara Santa Tereza, próxima ao condomínio Aldebaran, onde será feita a festa do Dia do Farmacêutico.
Um dos questionamentos da peça foi a diferença existente entre os dois profissionais presentes nas farmácias, o balconista e o farmacêutico. Enquanto um tem o conhecimento do Ensino Superior sobre os medicamentos, o outro quer apenas vender o remédio.
“O balconista, geralmente comissionado, é encarregado de vender os medicamentos e o farmacêutico tem a informação precisa, é preocupado com a saúde pública e o bem estar do consumidor”, explicam os farmacêuticos Rogério Café e João Eduardo. “A peça transmitiu o que há de bom e ruim na sociedade, mas precisamos aprender no dia-a-dia”, concluiu Café.