As vítimas eram estudantes de graduação da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e saíram de Belo Horizonte a caminho de Caracas, na Venezuela, para participar do Fórum Social Mundial. Eles integravam grupo de 42 alunos da Universidade que participaria do fórum
As vítimas eram estudantes de graduação da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e saíram de Belo Horizonte a caminho de Caracas, na Venezuela, para participar do Fórum Social Mundial. Eles integravam grupo de 42 alunos da Universidade que participaria do fórum.
Segundo a UFMG, os mortos são Pedro Coelho D´Avila Correa (aluno de Ciência da Computação), Roberto Tadeu de Melo Barbosa (Engenharia de Produção), Tais Palmerston (Odontologia) e Thiers Lage Bicalho Bretas (Geografia).
Segundo a universidade, 17 continuam internados em três hospitais da região. Outros 15 receberam alta e estão alojados no Hotel Alamo, alugado pelo Consulado do Brasil na cidade.
O acidente aconteceu por volta das 23h10, hora local — 2h10 no horário de Brasília –, em região conhecida como Curva del Cura, na localidade de Uchumayo, distante a 12 Km de Arequipa. Segundo relato da estudante de Comunicação Social, Marina Utsch, o veículo não conseguiu fazer a curva e tombou do lado esquerdo, após tentativas do motorista em freá-lo. Apenas uma grande pedra à margem da rodovia evitou que o ônibus caísse em uma ribanceira. Não houve outros carros envolvidos no acidente.
A viagem para Caracas para participar do Fórum Social Mundial foi organizada pelo Diretório Central da UFMG (DCE). O órgão fretou ônibus da empresa Labitur Turismo e Excursões, de Belo Horizonte.
De acordo com o agente da empresa responsável pelo fretamento, Marcos Lúcio Araújo, os estudantes haviam proposto rota para Caracas passando por estradas brasileiras, em direção à região Norte. O coordenador geral do DCE, Lucimar Pacheco, embarca hoje para o Peru para acompanhar a situação das vítimas do acidente.
Segundo informações de Marina Utsch, que integra o grupo de alunos também na condição de correspondente da rádio UFMG Educativa e da TV UFMG, os estudantes que ainda estão internados não correm risco de vida.
A maioria sofreu traumas em pernas e braços e, até o início da manhã, continuavam internados porque ainda não haviam sido submetidos a exames – os serviços de radiologia dos hospitais, expliou Marina, não funcionam durante a madrugada. Os estudantes se encontram internados em três hospitais de Arequipa: Hospital General de Arequipa, Hospital Regional Honorio Delgado e Hospital de Yanahuara.
A UFMG já entrou em contato com as famílias dos quatro estudantes mortos e também com o Itamaraty. Está sendo estudado o envio de um avião das Forças Armadas para buscar os corpos e os 38 estudantes sobreviventes. Enquanto isso, o Consulado do Brasil em Arequipa já está prestando auxílio aos jovens, como informou o cônsul honorário, José Miguel Ribas Viscaya.
Com informações da assessoria de imprensa da UFMG