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Abílio autoriza reforma de delegacias

O governador em exercício, Luis Abílio, autorizou a reforma das delegacias de Boca da Mata, Chã Preta, Capela, Porto Real do Colégio, Santana do Mundaú, Porto de Pedras e Feliz Deserto. As obras devem começar nos próximos dias e vão custar R$ 600 mil dos cofres públicos estaduais.

Alagoas24horas/Arquivo

Abílio autoriza reformas que custarão R$ 600 mil

O governador em exercício, Luis Abílio (PDT), autorizou a reforma das delegacias de Boca da Mata, Chã Preta, Capela, Porto Real do Colégio, Santana do Mundaú, Porto de Pedras e Feliz Deserto. As obras devem começar nos próximos dias, segundo o diretor-geral da Polícia Civil, delegado Robervaldo Davino, e vão custar R$ 600 mil, oriundos dos cofres públicos estaduais. Também está em fase de apreciação, com licitação pronta e previsão de início para os próximos noventa dias, a reforma das regionais Arapiraca, Penedo e Matriz do Camaragibe.

“Verificamos a necessidade de restauração, após pedido formulado pelos delegados responsáveis pelas unidades. Os últimos setes anos foram decisivos para melhorar a segurança pública de Alagoas. São facilmente comprovados os investimentos feitos pelo governo estadual para mudar um quadro caótico composto por delegacias desestruturadas, viaturas sucateadas, telefones, água e luz cortados, além de falta de efetivo policial. Essa realidade foi combatida e hoje é possível verificar delegacias reformadas, viaturas novas circulando na capital e interior do Estado, mais coletes à prova de balas, armas, munição letal e não-letal e algemas”, afirmou Davino.

Alagoas possui atualmente 105 delegacias no interior, 11 distritais, três delegacias de plantão e 16 especializadas em Maceió. Os números apresentados pelo diretor-geral da Polícia Civil mostram que cerca de 37 unidades, entre interior e capital, já foram totalmente reformadas, nos últimos sete anos. Algumas delas já passaram por reforma por duas vezes e outras estão necessitando de uma nova restauração.

Também foram implantadas as delegacias de Colônia Leopoldina, de Crimes Contra a Criança e o Adolescente, de Acidentes de Veículos e Trânsito, de Roubos e Furtos de Veículos de Carga em Arapiraca e Delegacia de Plantão III, que além de construída foi separada do 6º Distrito Policial. “Além dos pequenos reparos de manutenção, como pintura e limpeza, que o governo faz periodicamente com recursos próprios, quando solicitado pelas autoridades do interior e de Maceió, a exemplo de Coqueiro Seco, Satuba e 3º DP”, completou Davino.

Ainda na visão do diretor-geral da Polícia Civil, como são 147 delegacias, o número de delegados deveria pelo menos corresponder a um por cidade. Mas o efetivo precisa de mais 60 profissionais.

“Essa necessidade será levada ao conhecimento do governador e pode ser estudada a possibilidade de um concurso público para preenchimento desses cargos, vagos devido a aposentadorias ou porque muitos dos aprovados no último concurso saíram por terem sido aprovados em outro certame. Mas, ainda assim, não existem delegacias sem delegado. Alguns deles ficam responsáveis por até duas unidades. O número do efetivo foi dobrado nos últimos sete anos”.

Viaturas

A pedido do governo de Alagoas, a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) autorizou recursos para a compra de 92 automóveis para a Polícia Civil, que deverão chegar nos próximos 90 dias e irão servir Maceió e o interior do Estado.

Entre eles estão dois microônibus, camionetes cabines duplas e furgão tipo Blazer. O governo está licitando mais 50 mil cartuchos para a Polícia Civil, que devem chegar nos próximos seis meses para suprir a necessidade do efetivo. “As 150 viaturas adquiridas no início do ano passado foram compradas com recursos próprios”, lembrou Davino.

Segundo dados da direção geral da Polícia Civil, o atual governo adquiriu 40 veículos tipo Meriva, 41 Blazer, duas Parati, 22 Celtas, 25 Unos Mille, 20 Corsas e 35 Santana. Dessas, 40% foram compradas com recursos próprios e 60% do governo federal. A manutenção, como compra de pneus, de peças e combustíveis são feitas pelo próprio governo. São gastos mensalmente 86 mil litros de combustível, sendo 50 mil na capital e 36 no interior, e ainda são investidos R$ 42 mil por mês na alimentação dos policiais que atuam no interior do Estado.

“Quando as viaturas quebram a autoridade policial deve informar à Secretaria de Justiça e Defesa Social para que sejam levadas para reparo. Se por acaso tiver algum veículo parado no pátio de alguma delegacia, é por falta de responsabilidade da autoridade policial”, garantiu Davino, informando ainda que as dez camionetes C-20, herdadas em 1995, estão passando por reformas para atender melhor às unidades que necessitam de um automóvel mais potente.