Categorias: Polícia

Vítima de seqüestro reconhece cativeiro no Tabuleiro

A Polícia Civil levou agora a noite a empresária Meire – que não teve sobrenome revelado -, vítima de um seqüestro ocorrido em 20 de dezembro do ano passado para reconhecer o cativeiro onde foi refém por dois dias. Segundo o delegado de Roubos e Furtos de Veículos, Carlos Alberto Reis, o reconhecimento feito hoje foi devido uma ação conjunta dele com os delegados Laurentino Veiga, do Tigre, e Márcílio Barenco, de Rio Largo.

Alagoas 24 Horas/Arquivo

A casa utilizada como cativeiro é simples e de poucos cômodos

A Polícia Civil levou agora a noite a empresária Meire – que não teve sobrenome revelado -, 32 anos, vítima de um seqüestro ocorrido em 20 de dezembro do ano passado para reconhecer o cativeiro onde foi refém por dois dias.

O cativeiro, localizado no conjunto Santos Dumont, no bairro do Tabuleiro dos Martins, foi encontrado pela polícia após várias investigações, nas quais levaram a prisão de cinco homens integrantes da quadrilha de seqüestradores que vêm agindo no Estado.

Segundo o delegado de Roubos e Furtos de Veículos, Carlos Alberto Reis, o reconhecimento feito hoje foi devido uma ação conjunta dele com os delegados Laurentino Veiga, do Tático Integrado Grupo de Resgates Especiais (Tigre) e Marcílio Barenco, de Rio Largo.

“Nossas delegacias estão trabalhando juntas porque as quadrilhas de seqüestradores e roubo de carro estão interligadas. A investigação começa com o roubo de carros e a partir daí conseguimos chegar a elucidação de outros crimes. Quando prendemos o pessoal na Massagueira, constatamos o envolvimento deles com esse seqüestro em específico e por este motivo estamos aqui”, ressaltou Carlos Alberto Reis.

A polícia levou ainda até o cativeiro um dos envolvidos no seqüestro, Cláudio dos Santos (o Carioca), para tentar esclarecer alguns pontos pendentes ainda no caso. Carioca é tido, pela polícia, como o responsável pela parte operacional dos seqüestros e foi preso junto com Givaldo Conceição (Bau) há duas semanas na operação de desmanche de carros na Massagueira. Estão presos também por participação na quadrilha, Benedito Sebastião (Negão do Leite), Adelmir Berto dos Santos e Marivaldo (Dão).

Cativeiro

A casa onde Meire foi mantida refém é simples, com poucos cômodos, num lugar de pouca movimentação. Os atuais moradores da casa – que estão cerca de 20 dias na residência -afirmaram ter encontrado muito lixo, algumas peças íntimas femininas, roupas e copos no local. O material foi resgatado pela polícia depois de ter sido jogado pelo morador no terreno em frente à casa.

Segundo informações de um dos agentes do Tigre, a empresária reconheceu o material encontrado e eles vão servir como peça para o inquérito policial.

O delegado Carlos Alberto Reis informou ainda que a próxima fase do inquérito é o reconhecimento dos seqüestradores.

Investigações

De acordo com o diretor-geral da Polícia Civil, Robervaldo Davino, diversas investigações estão sendo realizadas no Estado e o sigilo nos trabalhos é para que a polícia tenha um melhor desempenho nas atividades.

“Nos casos de seqüestro, o primeiro passo da polícia é garantir a integridade física da vítima. Após ela ser liberada, nós começamos a agir. Hoje conseguimos fechar mais um caso ocorrido no ano passado e estamos perto da elucidação de outros”, diz Davino, garantindo ainda que as investigações continuam e que é preciso prender o vereador de Rio Largo Júnior Pagão, apontado por carioca como um dos chefes da quadrilha.