Na noite de ontem, toda a cúpula da Secretaria de Defesa Social se reuniu na sala do Comando de Policiamento da Capital (CPC) para organizar uma mega operação de policiamento ostensivo envolvendo 60 homens da Polícia Militar, Batalhão de Operações Especiais e Radiopatrulha – divididos em duas equipes – com 30 homens cada. A frente de combate ao crime contou ainda com 15 viaturas.
Luis Vilar
Na noite de ontem, toda a cúpula da Secretaria de Defesa Social se reuniu na sala do Comando de Policiamento da Capital (CPC) para organizar uma mega operação de policiamento ostensivo envolvendo 60 homens da Polícia Militar, Batalhão de Operações Especiais e Radiopatrulha – divididos em duas equipes – com 30 homens cada. A frente de combate ao crime contou ainda com 15 viaturas.
Novamente – a exemplo de outras operações ocorridas na semana passada – a cidade de Maceió foi dividida em duas grandes áreas, denominadas pelo Comando de Policiamento da Capital (CPC), como cidade alta (Tabuleiro do Martins, Benedito Bentes, Farol e bairros adjacentes) e cidade baixa, com a região próxima à orla marítima e lagunar.
A noite foi longa para os policiais, que entraram em grotas, realizaram batidas em bares e se depararam até com uma gangue de seis homens armados, que tinham acabado de cometer uma tentativa de homicídio. No entanto, apesar da vigilância constante apenas uma prisão foi registrada – conforme a assessoria de imprensa. Um ex-policial civil foi detido por porte ilegal de arma, no bairro do Feitosa.
O coronel Brito, que comanda o CPC, destacou que operações como esta vão passar ser rotinas da Polícia Militar. “Nós estamos fazendo uma operação com vários objetivos claros, coibir assaltos, seqüestros, encontrar armas ilegais, combate ao tráfico de drogas e tentativa de encontrar carros roubados”, relatou o coronel, poucos minutos antes da operação entrar em cena.
A maior tensão durante a operação foi a descida do Bope em uma das grotas que interliga o Farol e Murilópolis. Assim que entraram na região, os policiais se depararam com uma tentativa de homicídio. O jovem Alex Falcão, 26, foi alvejado várias vezes por seis homens, que ao perceberem a presença do Bope correram. “Eles atiraram no cara, pensavam que tinham matado e passaram aqui andando calmamente com as armas em punho, mas ao perceberem os policiais correram”, destacou uma testemunha, que pede para não ser identificada.
O Bope fez uma varredura em toda a grota, mas sem sucesso. Os seis elementos conseguiram foragir. No entanto, os nomes deles foram descobertos pela Polícia Militar. O líder da gangue foi identificado como Bruno e tudo indica que o crime faz parte de um acerto de contas. Alex Falcão foi socorrido pelo Serviço Móvel de Atendimento de Urgência, mas seu quadro de saúde é extremamente grave.
A operação foi finalizada por volta das 24 horas de ontem. “É um desdobramento da Operação Trovão (realizada na manhã de sábado) e faz parte da filosofia do coronel Ronaldo dos Santos de combater o crime de forma mais presente com o aparato policial”. O novo secretario defende uma maior operacionalidade e integração entre as forças policiais.